Uma agressão física contra a diretora da creche Madre Paulina em Juara, a 650 km de Cuiabá, foi registrada em vídeo e circula nas redes sociais. O ataque, ocorrido nessa terça-feira (11), foi feito pela mãe de um aluno da instituição.

A Prefeitura de Juara e o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), emitiram nota de repúdio.
A deputada estadual Janaina Riva também lamentou a situação. “Nós, como pais, precisamos ter consciência das normas escolares e respeitá-las. Minha solidariedade à diretora, que apenas cumpria seu trabalho e, infelizmente, foi violentamente agredida”.
Segundo o Sintep-MT, a agressão contra a servidora ocorreu porque a mãe da criança não gostou de ser questionada pela gestora sobre os motivos de retirar a filha antes do horário do fim das aulas.
No vídeo que circula na internet, é possível ver o momento que a agressora puxa a professora pelos cabelos a derrubando no chão. Em seguida, a mulher desfere tapas e socos contra a educadora. Algumas pessoas no entorno tentaram intervir na confusão. Assista ao vídeo no fim da matéria.
Cabe destacar que, segundo informações, a professora já tinha registrado um boletim de ocorrência anteriormente contra a mesma mulher por ameaça e desacato.
O que diz a prefeitura?
Por meio de nota, a Prefeitura de Juara repudiou o ocorrido com a servidora do município.
Destacou que a violência, em qualquer forma, é inadmissível e não será tolerada.
“Esse ato de agressão não apenas fere a integridade física e moral da profissional, mas também representa uma afronta aos princípios de respeito e convivência pacífica que devem prevalecer, principalmente em nossas escolas e em toda a sociedade”, diz trecho da nota.
E finalizou afirmando que adotará todas as medidas legais cabíveis.
Sintep-MT se posiciona
O Presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira, declarou que a violência contra educadores não pode ser banalizada.
Ele reiterou a obrigatoriedade do poder público em tomar medidas para a garantia dos funcionários públicos.
“Nós do Sintep-MT reforçamos a importância das medidas formais já iniciadas, como o registro do boletim de ocorrência. Além disso, orientamos que o caso seja formalmente encaminhado à Secretaria Municipal de Educação e à Procuradoria do Município, para que sejam adotadas providências administrativas e jurídicas, garantindo sua proteção e a defesa dos profissionais da rede pública. E lamentamos o ocorrido, e seguimos à disposição para prestar todo tipo de apoio necessário aos profissionais da educação nestes casos”, explicou.