A força-tarefa que investigava a execução do empresário Antônio Vinícius Grietzbach no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, foi encerrada, segundo o delegado Osvaldo Nico Gonçalves. “Encerramos nosso ciclo”, afirmou.
A investigação, iniciada no dia 11 de novembro, reuniu 6 terabytes de materiais e gerou um relatório de 486 páginas, com cerca de 20 mil páginas no inquérito.
Em uma das conversas interceptadas, os suspeitos mencionam que a “cabeça do Vinicius” estaria valendo R$ 3 milhões.
Ao todo, oito pessoas foram indiciadas, sendo seis pelo homicídio e duas por favorecimento.
De acordo com as investigações, o crime teria sido motivado por vingança pela morte de Anselmo Becheli Santa Fausta, o “Cara Preta” e Antonio Corona Neto, o “Sem Sangue”.
Emílio Carlos Gongorra, o “Cigarreiro”, e Diego Amaral, o Didi, apontados como mandantes do crime, eram amigos pessoais de Cara Preta e já haviam decretado a execução de Gritzbach há tempos.
Relembre o caso
O assassinato aconteceu próximo do Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos. A Polícia Militar confirmou que os disparos ocorreram por volta das 16h10 do dia 8 de novembro de 2024.
Ainda segundo a PM, cerca de cinco indivíduos desembarcaram de um veículo preto e efetuaram os disparos contra o empresário. Um carro com as características foi localizado abandonado em uma avenida próxima ao aeroporto.
Imagens do circuito de segurança do aeroporto mostram dois homens descendo de um carro, na área de embarque e desembarque, enquanto o delator se preparava para entrar em um veículo. Na cena, Gritzbach percebe o movimento após o primeiro disparo, e tenta pular a mureta, mas acaba alvejado pelos disparos.