Empresário está preso por golpe de R$ 1,5 milhão que lesou 31 idosos em MT

Empresário aplicou golpe em idosos que somam a R$ 1,5 milhão. (Foto: Reprodução)


O empresário Fernando Silva da Cruz, preso desde 2024, teve o pedido de liberdade negado pela Justiça de Mato Grosso e seguirá detido preventivamente. Apontado como líder de uma organização criminosa especializada em fraudes contra idosos, ele é acusado de comandar um esquema que contratava empréstimos consignados fraudulentos, causando um prejuízo estimado em R$ 1,5 milhão.

Empresário aplicou golpe em idosos que somam a R$ 1,5 milhão. (Foto: Reprodução)

O esquema criminoso foi executado por meio da abertura de contas bancárias fraudulentas e contratação de empréstimos sem o conhecimento das vítimas.

O juiz explicou que a prisão preventiva é uma medida excepcional, mas necessária neste caso. “A gravidade dos crimes, o modus operandi da organização criminosa, a sofisticação das fraudes praticadas e o elevado número de vítimas demonstram a periculosidade do agente e a necessidade de sua segregação cautelar para garantir a ordem pública e evitar a reiteração delitiva”, afirmou na decisão.

Durante a fase investigatória, as autoridades conseguiram reunir provas suficientes para confirmar a materialidade dos crimes e a participação ativa do empresário na organização criminosa. De acordo com a denúncia, “Fernando Silva da Cruz e os demais denunciados constituíram e integraram uma organização criminosa, de forma estável e permanente, com a finalidade específica de subtrair coisa alheia móvel mediante fraude eletrônica praticada contra 31 (trinta e uma) vítimas idosas.”

O juiz ainda observou que “os delitos foram cometidos por meio de golpes de empréstimo consignado descontados em folha de aposentados e pensionistas.”

Ao analisar o pedido de revogação da prisão preventiva, o juiz destacou que, apesar de os crimes não envolverem violência física direta, sua gravidade não pode ser subestimada. “Embora os crimes praticados não envolvam violência física ou grave ameaça, apresentam especial gravidade em razão do modus operandi adotado, da clara divisão de tarefas entre os membros da organização criminosa e do número significativo de vítimas”, afirmou.

A defesa alegou que ele é réu primário e pediu prisão domiciliar, justificando que cuida de um filho com deficiência, mas o juiz negou o pedido, destacando a gravidade do crime e o risco de novos golpes. Com isso, Fernando permanece preso enquanto o processo avança na Justiça.

Operação Antenados

Fernando Silva da Cruz, empresário e dono da Líder Copos, é apontado como o principal operador de um esquema criminoso segundo investigação, a quadrilha utilizava um programa do Governo Federal, Siga Antenado, para obter dados das vítimas em suas próprias residências e, com documentos e fotos em mãos, contratava empréstimos bancários sem o conhecimento dos idosos.

Conforme destacado na decisão judicial, “caso os crimes não fossem descobertos, as vítimas idosas suportariam os descontos mensais em seus benefícios previdenciários ao longo de sete anos. Causando inúmeros transtornos e dificuldades econômicas aos idosos aposentados e pensionistas do INSS residentes neste Município, gerando um prejuízo total de R$ 1.537.210,92”.

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