Bebê de grávida assassinada se chama Liara e permanece internada em hospital de Cuiabá


Emelly Azevedo Sena, de 16 anos, encontrada morta nesta quinta-feira (13), em Cuiabá, iria sair de licença maternidade dos estudos para ganhar sua bebê, mas teve a vida interrompida em um bárbaro assassinato. Na última segunda-feira, dia 10 de março, ele havia apresentado as documentações na Escola Estadual Profª Elizabeth Maria Bastos Mineiro, no bairro Jardim Eldorado, em Várzea Grande.

Emelly Azevedo foi morta e teve a filha de 9 meses arrancada da barriga. Foto: reprodução/Instagram

Em um ato de violência extrema, Nataly Helen Martins Pereira, de 25 anos, assassinou Emelly e realizou uma cesariana coma vítima ainda viva para extrair o bebê. A criminosa, já sob custódia policial, confessou o crime e revelou sua intenção de criar a criança como se fosse sua.

A recém-nascida, que recebeu o nome de Liara, agora está sob os cuidados do Conselho Tutelar no Hospital Santa Helena, e espera o resultado de um exame de DNA para receber alta médica.

O velório ocorreu na manhã dessa sexta-feira (14), na Funerária Capelas Jardins, na Capital. A escola está de luto.

  1. Tristeza e revolta marcam velório de adolescente grávida morta em Cuiabá

Qual será o futuro de Liara?

Após a trágica morte de Emelly, o pai da recém-nascida Liara passará a morar na casa de Ana Paula Azevedo, mãe de Emelly, que se prontificou a auxiliar nos cuidados com a neta.

Adolescente grávida desaparece ao sair para buscar doações de roupas. (Foto: reprodução)
Adolescente grávida desaparece ao sair para buscar doações de roupas. (Foto: reprodução)

Ana Paula informou à reportagem que Liara está em bom estado de saúde, recebendo acompanhamento pediátrico e aguardando a conclusão dos procedimentos médicos para receber alta e ir para casa.

Emelly e o namorado já moravam juntos desde o início da gestação. Ana Paula sempre esteve presente, oferecendo suporte e auxílio ao casal.

“Sempre a apoiei, ajudei. Dei algumas coisas para eles começarem na casa deles. Sempre estive perto, dando conselhos. Eles tinham a casa deles já e eu morava na minha”, explicou a avó de Liara.

Mae de Emelly
Ana Paula Azevedo, mãe de Emelly Azevedo. (Foto: reprodução/TV Centro América)

O caso

Emilly desapareceu na tarde do dia 12 de março, quando saiu de sua casa em Várzea Grande para buscar doações de roupas prometidas por Nataly, no bairro Jardim Florianópolis, em Cuiabá.

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Nataly Hellen esteve a prisão preventiva decretada pela Justiça (Foto: Reprodução)

A adolescente foi levada ao local por um carro de aplicativo enviado pela suspeita. No local, Nataly disse ter esganado Emilly com um fio de internet.

O corpo foi encontrado enterrado em uma cova rasa, nos fundos da casa, com as mãos amarradas nas costas, pulsos quebrados e o abdome aberto.

A perícia técnica confirmou que Emelly ainda estava viva quando a suspeita, Nataly retirou o bebê de seu ventre.

Segundo a polícia, Nataly havia sofrido um aborto entre setembro de 2024, mas escondeu a informação da família e passou a planejar o crime. Prints revelam que a mulher vinha há, pelo menos, seis meses procurando crianças para adoção ilegal na internet.

Como foi o assassinato

Segundo a mulher, ela chamou Emily para sua casa sob o pretexto de doar roupas para a filha que estava prestes a nascer. A adolescente aceitou o convite e, ao chegar ao local, começou a passar mal e sentir tontura. Neste momento, Nataly decidiu agir.

“Quando ela sentou na cadeira, começou a chorar, dizendo que tinha alguns medos. Vi uma oportunidade. Ela estava fraca, com dor, foi quando a peguei por trás com um mata-leão”, relatou a criminosa.

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Nataly Helen foi presa por matar adolescente grávida de 16 anos para roubar bebê. (Foto: redes sociais)

Com Emily desacordada, Nataly usou um fio de barbante para amarrá-la e arrastou a vítima até um quarto, onde iniciou a extração do bebê.

A suspeita afirma que tentou acordar a jovem depois do procedimento e disse que “iria cuidar da criança”, mas Emily já não reagia. Ela morreu devido à perda excessiva de sangue.

A Polícia Civil confirmou que Nataly abriu a cova um dia antes do assassinato, demonstrando que o crime foi meticulosamente planejado.

A prisão

Após o homicídio da adolescente, Nataly Helen Martins Pereira, de 25 anos, tentou simular um parto domiciliar, utilizando o sangue da vítima para criar um cenário falso. Em seguida, ela solicitou que familiares a levassem ao hospital. No entanto, a equipe médica suspeitou da história, pois Nataly não apresentava sinais de puerpério ou lactação.

A família da adolescente já havia registrado seu desaparecimento. Ao serem acionados pela equipe médica, os policiais prenderam Nataly em flagrante.

Imagens das câmeras divulgadas pela TV Centro América, mostram a mulher chegando ao Hospital e Maternidade Santa Helena, em Cuiabá, com o bebê da adolescente horas após ter matado e roubado criança dela. (Veja o vídeo).





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