“Bom dia, Pantanal!” Foi assim que uma arara-azul pareceu dizer ao sair de um toco de árvore, em um momento registrado pela fotógrafa e guia da vida selvagem Larissa. A cena, que mistura leveza e imponência, esconde um alerta urgente: um dos grandes símbolos da beleza pantaneira está ameaçado por incêndios florestais e fatores climáticos.
O aviso é sempre reforçado pelo Instituto Arara Azul, que atua na preservação da espécie no Pantanal de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Larissa, tem usado seus retratos impressionantes para destacar a importância de proteger essa espécie tão ameaçada. Veja o vídeo da gigante pantaneira:
Seu trabalho, divulgado em plataformas digitais, não só captura a beleza das araras-azuis, mas também expõe sua vulnerabilidade, chamando a atenção para a necessidade urgente de ações de conservação.
A arara-azul, que já foi considerada uma espécie em risco crítico de extinção, conseguiu se recuperar parcialmente graças a esforços de conservação nas últimas décadas.
No entanto, os incêndios florestais e as mudanças climáticas representam uma nova ameaça à sua sobrevivência.
Para o biólogo ornitólogo e professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Vítor Piacentini, , a solução passa pela combinação de políticas públicas eficazes, ações de prevenção a incêndios e o engajamento da sociedade.
“Preservar a arara-azul é preservar o Pantanal. Essa espécie é um indicador da saúde do bioma, e sua proteção beneficia toda a biodiversidade local”, conclui o pesquisador.
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