Caso Priscila Brenda: namorado acusado de matar adolescente é julgado

CNN Brasil


Começou, nesta segunda-feira (17), o novo júri de Paulo Vitor Azevedo, acusado de homicídio qualificado e ocultação de cadáver de Priscila Brenda Pereira Martins da Silva. Ele foi condenado, em 2023, a 18 anos de prisão, mas teve a sentença anulada. Segundo o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), o julgamento estava previsto para o dia 6 de fevereiro, mas foi remarcado após uma das testemunhas passar mal.

De acordo com a defesa de Paulo Vitor, ele não era namorado da vítima na época que ela desapareceu, em dezembro de 2012, aos 14 anos. Priscila Brenda teria desaparecido após entrar no carro do acusado, em Pires Belo, distrito de Catalão (GO) e o corpo da adolescente nunca foi encontrado.

“Nos autos processuais, consta que foi realizada uma investigação policial abrangente, com diversas diligências, incluindo interceptações telefônicas nos celulares dos acusados. A apuração demonstrou que não há qualquer prova que relacione Paulo Vitor ao desaparecimento da jovem. Sendo o acusado inocente, isso será devidamente demonstrado ao corpo de jurados do egrégio Tribunal do Júri, garantindo um julgamento justo e imparcial”, afirmou a defesa.

O julgamento foi anulado pois uma das juradas publicou no Instagram fotos da mãe da vítima usando uma camiseta com a foto de Brenda e a frase “Queremos Justiça”. Ela também postou um texto sobre o caso. Para o TJGO, a postura da jurada configurou quebra de sigilo das votações e da imparcialidade necessária ao julgamento, pressupostos previstos no Código de Processo Penal.

Paulo Vitor teve um mandado de prisão temporária expedido em dezembro de 2013, mas não chegou a ser preso pois estava foragido. Em fevereiro de 2014, ele se apresentou espontaneamente e o mandado foi revogado. Em depoimento, o suspeito afirmou que esteve com Priscila no dia do desaparecimento, mas a jovem não entrou no carro e nem saiu da cidade com ele.

Paulo Vitor e o amigo, Claudomiro, foram presos em 2014, mas acabaram soltos para responder o processo em liberdade até o julgamento, que ocorreu em 2023. Claudomiro acabou inocentado.



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