Muitos pensam que as galinhas são as melhores “armas vivas” contra o temido escorpião. Mas você sabia que há outro animal ainda mais perigoso para esse aracnídeo venenoso? Descubra 6 curiosidades sobre o gambá, o maior predador dos escorpiões!
Mamífero marsupial
Assim como os cangurus e coalas, as fêmeas do gambá possuem uma bolsa no abdômen que serve de proteção para os filhotes. Nela, os pequenos vivem seguros nos primeiros estágios da vida.
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Imune ao veneno de aracnídeos e cobras
Uma picada de escorpião pode ser letal para os humanos, mas não para os gambás, que são imunes ao veneno de muitos animais perigosos, como escorpiões, aranhas e cobras.
Além disso, os gambás ajudam no controle da proliferação dos escorpiões, pois se alimentam desses aracnídeos, além de serpentes e outros animais peçonhentos ou transmissores de doenças.
Assista abaixo um vídeo surpreendente de um gambá devorando o escorpião:
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Adoram passear nas cidades
Não é raro encontrar esses pequenos mamíferos em áreas urbanas, devido à disponibilidade de alimento e abrigo. Muitas vezes, eles procuram comida no lixo ou em restos de ração de animais domésticos.
A espécie conhecida como “saruê” pode fazer ninhos em forros de telhados, encanamentos e caixas d’água.
Degustadores de carrapatos
Segundo o Laboratório de Ecologia Vegetal Integrativa da UEPB (Universidade Estadual da Paraíba), um gambá pode comer até 4 mil carrapatos! Eles são animais onívoros, ou seja, se alimentam de invertebrados.
Soltam mau cheiro?
Engana-se quem pensa que todos os gambás exalam um mau cheiro. Apenas duas espécies eliminam esse odor: o gambá-de-orelha-preta e o gambá-de-orelha-branca, ambas muito comuns no Brasil.
Essa característica curiosa tem uma função importante: o cheiro serve para marcar território, atrair fêmeas ou afastar predadores em situações de estresse.

Gambás e doenças
Os gambás podem transmitir doenças como a leptospirose, por meio da urina e das fezes. Estudos indicam que eles também podem ser portadores do vírus da raiva, mas sem potencial de transmissão para os seres humanos.
A principal recomendação é evitar o contato direto com gambás. Geralmente, eles não atacam, a menos que se sintam ameaçados. Caso tenha algum problema, acione a Polícia Militar Ambiental (PMA) da sua cidade.