A Câmara de Vereadores de Cuiabá aprovou, nesta terça-feira (18), uma moção de pesar pela morte da adolescente Emelly Azevedo Sena, de 16 anos, brutalmente assassinada enquanto estava grávida de nove meses.
A jovem foi enforcada e teve o bebê arrancado de seu ventre, em um crime que causou grande comoção e repercussão nacional.
Durante a sessão, familiares da vítima estiveram presentes e reforçaram o pedido por justiça, solicitando uma investigação aprofundada sobre o caso para apurar se houve a participação de outras pessoas além da autora confessa, Nataly Helen Martins Pereira.
“O que fizeram com a minha filha não se faz nem com um animal. Eles têm que pagar. Minha neta ficou sem mãe, e eu estou aqui representando todas as mães que perderam suas filhas de forma brutal. Isso precisa acabar”, desabafou Ana Paula Azevedo, mãe da vítima.

Outras três pessoas chegaram a ser presas, incluindo o marido da Nataly, mas foram liberados após depoimento. À polícia, a mulher disse que agiu sozinha.
O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), e secretários municipais também acompanharam a sessão, marcada por discursos de indignação e solidariedade à família da adolescente.
O caso
A adolescente grávida Emilly Azevedo Sena, de 16 anos, foi morta por Nataly Helen Martins Pereira, de 25 anos, no dia 12 de março. Além do homicídio, Nataly tirou a bebê de 9 meses do ventre de Emilly, que estava grávida.

Presa, Nataly confessou o crime e revelou que pretendia ficar com a recém-nascida. A criança foi registrada como Liara.

O caso, de extrema crueldade e brutalidade, causou indignação e comoção na população de Mato Grosso, ganhando até repercussão internacional, devido aos detalhes de como o crime foi praticado.
-
Vídeo: câmeras flagram adolescente grávida a caminho da casa onde foi morta
-
Morte brutal de adolescente grávida em Cuiabá repercute na imprensa internacional
-
Caso Emilly: tudo que se sabe sobre morte da adolescente grávida em Cuiabá