Os EUA lançaram ataques aéreos contra vários alvos no Iêmen durante a noite, incluindo a província de Saada, que fontes iemenitas dizem ser um antigo esconderijo dos líderes houthis, e a cidade portuária de Hodeidah, no Mar Vermelho, informou a mídia houthi na quarta-feira (19).
A Al Masirah TV, administrada pelos Houthis, relatou mais de 10 ataques em vários locais, incluindo o distrito de Al-Safra em Saada. O distrito, que abriga locais de armazenamento de armas e treinamento, é considerado um dos redutos militares mais importantes e fortemente fortificados do grupo, de acordo com fontes iemenitas.
Após semanas de relativa calma nas rotas marítimas do Mar Vermelho após o cessar-fogo em Gaza em janeiro, os Houthis, alinhados ao Irã, alertaram em 12 de março que retomariam os ataques a embarcações israelenses em resposta ao fechamento das travessias de Gaza por Israel.
O presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou responsabilizar o Irã por quaisquer futuros ataques Houthis, alertando sobre consequências severas.
Apesar da pressão dos EUA, os Houthis liderados por Abdul Malik al-Houthi se recusaram a reduzir os ataques no Mar Vermelho. O grupo lançou vários ataques a navios internacionais no que eles dizem ser em solidariedade aos palestinos na guerra de Gaza.
Na terça-feira (18), os Houthis disseram que expandiriam seus alvos em Israel nas próximas horas e dias, a menos que a “agressão” contra Gaza cessasse.
O grupo alegou que atacou uma base aérea israelense com um míssil balístico sem fornecer evidências.
O porta-voz militar Houthi, Yahya Sarea, sem fornecer evidências, disse que o grupo atacou com sucesso o porta-aviões USS Harry S. Truman e outros navios de guerra dos EUA com mísseis e drones, frustrando o ataque dos EUA.
