Confusão entre um homem e uma mulher terminou com um guarda municipal agredido, na madrugada desta quinta-feira (10), na UPA Leblon, em Campo Grande. Pacientes que aguardavam atendimento filmaram a briga.
De acordo com as imagens, os envolvidos caminham em um corredor em direção ao saguão, localizado na entrada da unidade de saúde, enquanto discutem. Um homem tenta amenizar a briga, separando o homem da mulher.
Em certo momento, a mulher pega uma muleta que estava apoiada na parede e parte para cima do autor, que chega a ser atingido pelo objeto na cabeça. Ambos começam a trocar tapas e, quando o homem corre atrás dela, o agente de segurança aparece com uma arma de choque nas mãos.
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Paciente inesperada: cobra caninana invade UPA de Campo Grande
Outro homem surge na confusão e acaba levando um soco no pescoço. Os ânimos ficam ainda mais exaltados, instante em que o guarda aciona o choque. O autor da briga reage e desfere socos e chutes no servidor, que quase tem a arma subtraída.
Pacientes que estavam no local ajudaram a conter a briga. A Polícia Militar foi acionada e conteve a briga.
A Prefeitura de Campo Grande foi procurada, a qual informou que o homem é paciente e estava em surto psiquiátrico nas dependências da Unidade de Pronto Atendimento.
“A situação foi prontamente controlada com o apoio da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e da Polícia Militar (PM), garantindo a integridade dos demais pacientes, dos profissionais presentes e do próprio paciente, que recebeu atendimento médico imediato. Ele foi estabilizado e permanece internado na unidade, sob os cuidados da equipe de saúde, aguardando transferência para leito psiquiátrico”, escreveu.
A secretaria informou, ainda, que “o episódio não tem relação com falhas no atendimento e reitera que nenhum procedimento foi prejudicado. A rotina da unidade foi restabelecida logo após o ocorrido. A Secretaria reforça que não compactua com comportamentos que comprometam a ordem, o respeito e a segurança nas unidades de saúde, e reafirma seu compromisso com a humanização e a qualidade do atendimento, inclusive nos casos que envolvem pacientes em sofrimento psiquiátrico”, finalizou.