Após dias de chuva, Campo Grande e 32 cidades podem ter mais tempestades


As chuvas que atingiram diversos municípios de Mato Grosso do Sul, desde a noite de quinta-feira (17), ainda não cessaram e podem voltar a castigar as cidades nas próximas horas. O alerta da meteorologia segue até às 10h desta segunda-feira (21).

Tempestade fez volume do rio Anhanduí aumentar, em Campo Grande (Foto: Liniker Ribeiro)

De acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), 33 cidades do estado estão sob alerta amarelo. Dessa forma, as regiões podem sofrer com chuvas de 20 a 30 milímetros por hora, ou até 50 milímetros em um dia. 

Além disso, as tempestades podem vir acompanhadas de rajadas de vento entre 40 e 60 km/h. Por isso, há o risco de corte de energia, queda de galhos, alagamentos e descargas elétricas. 

  1. Alerta: rio chega ao limite e estradas são interditadas após chuvas em MS

  2. Rio arrasta caminhonete e vítimas se salvam ao segurar em árvores

As cidades que estão sob alerta são: Água Clara, Alcinópolis, Aparecida do Taboado, Aquidauana, Bandeirantes, Brasilândia, Camapuã, Campo Grande, Cassilândia, Chapadão do Sul, Corguinho, Corumbá, Costa Rica, Coxim, Dois Irmãos do Buriti, Figueirão, Inocência, Jaraguari, Ladário, Miranda, Paraíso das águas, Paranaíba, Pedro Gomes, Ribas do Rio Pardo, Rio Negro, Rio Verde de Mato Grosso, Rochedo, Santa Rita do Pardo, São Gabriel do Oeste, Selvíria, Sonora, Terenos e Três Lagoas. 

Tempestades

Somente na sexta-feira (18), Campo Grande registrou em 9 horas, 60 milímetros de chuva. A quantidade foi suficiente para causar alagamentos em diversos pontos da cidade, derrubar árvores e causar transtornos para população. 

Já no interior a situação foi ainda pior. Devido às fortes chuvas, rios transboraram e invadiram rodovias, ruas e casas de diversas cidades. A BR-267, em Jardim, segue bloqueada no km 533, por conta do risco de desabamento da pista. 

Em Bela Vista, região sudoeste de Mato Grosso do Sul, uma caminhonete com quatro pessoas foi arrastada pela força da enxurrada. Os ocupantes conseguiram se salvar segurando em galhos de árvores, para evitarem ser arrastados pela força da correnteza. 



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