Adão Brites Amarilia, de 42 anos, morreu após ser atingido por um caminhão enquanto seguia de bicicleta pelo anel viário da rodovia MS-156, em Dourados, na manhã desta quinta-feira (31). Após a tragédia, moradores realizaram uma manifestação no local, afirmando que há meses cobram a instalação de redutores de velocidade no trecho.
O acidente ocorreu próximo ao Bairro Residencial Monte Carlo. À Polícia Militar, o motorista do veículo afirmou que o ciclista entrou na pista de forma abrupta, e que, por isso, ele não conseguiu evitar a batida.
Adão morreu antes da chegada do Corpo de Bombeiros. O tráfego teve que ser interrompido parcialmente até a conclusão do trabalho da equipe de perícia. Adão era indígena e morava na reserva da região. Durante o protesto realizado após a fatalidade, outras pessoas relataram que, há mais de um ano, fazem apelos para que a sinalização seja melhorada e para que sejam instaladas faixas elevadas ou lombadas eletrônicas.
Problema recorrente
Há exatamente um ano, outro acidente no anel viário também resultou em morte e causou protestos. O corpo do ciclista Catalino Gomes Lopes, de 49 anos, foi velado no meio da rodovia, que chegou a ser bloqueada.
Ele foi atropelado por um motorista de caminhonete. Na época, os indígenas fizeram o protesto justamente para cobrar melhorias que garantam mais segurança aos que transitam pelo local, principalmente a pé ou de bicicleta.
