A fila de espera por um transplante no Brasil tem 43,7 mil pessoas, segundo o Ministério da Saúde.
O país é o quarto do mundo em número absoluto de transplantes, mas os procedimentos realizados não dão conta da fila, que aumenta todos os dias.
No Brasil, desde o início do ano foram feitos 4,7 mil transplantes. Ou seja, um pouco mais de 10% dos pacientes que aguardam por uma doação.
O órgão de maior demanda é o rim: são mais de 40 mil pessoas a espera. O segundo é o fígado, com uma fila de 2.297.
O penúltimo transplante com menos demanda é o de pulmão, com uma fila de 201 pessoas.
Já em último é o transplante multivisceral, que é realizado para tratar condições clínicas graves, em que, pelo menos, dois órgãos estão comprometidos. Na fila, existem 6 pessoas a espera de transplante multivisceral.
A taxa média de espera por um órgão é de 18 meses, mas esse tempo pode variar conforme o tipo de transplante, estado de saúde do paciente e volume de doadores.
A fila de espera no Brasil é gerida pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e é única — incluindo pacientes da rede pública e privada. A ordem é cronológica, mas também leva em conta o estado de saúde do paciente.
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