“A resposta será dada à altura”, diz secretário após ataque a delegacia


O secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro, Felipe Curi, afirmou, neste domingo (16), que dará uma resposta a altura aos criminosos que invadiram e atiraram contra policiais na 60ª DP (Campos Elíseos). O ataque aconteceu no sábado (15), após a unidade prender o chefe do tráfico de drogas da comunidade Vai quem quer, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Rodolfo Manhães Viana, conhecido como Rato, e o braço direito dele, Wesley de Souza do Espírito Santo, foram capturados após ação de inteligência. Eles estavam com um fuzil, que também foi apreendido pelos agentes. Rato tem diversas condenações por crimes graves, como homicídios de policiais.

“Esse ataque foi a toda segurança pública do Rio de Janeiro. Essa ação não vai ficar impune. Toda a segurança pública vai se empenhar diariamente até que todos os responsáveis sejam capturados. A resposta será dada a altura”, prometeu Curi.

O secretário afirmou ainda que ao final da investigação sobre esse caso, haverá uma operação com toda a força do estado, utilizando todos os recursos de inteligência disponíveis.

As afirmações foram feitas durante coletiva de imprensa na Cidade da Polícia, na Zona Norte do Rio. Também participaram o secretário de Segurança Pública, Victor dos Santos, e o secretário de Polícia Militar, Marcelo de Menezes.

“É um ato terrorista”, afirmou Menezes, que prometeu ainda reforço da PM na região.

A polícia disse ainda que a maioria dos criminosos já foi identificada. Seis foram presos e um homem morreu em confronto com a polícia em operação realizada neste domingo para localizar e prender criminosos responsáveis pelo ataque. Os agentes seguem nas comunidades Vai Quem Quer, Rua 7, Rasta, Santa Lúcia e Rodrigues Alves, em Duque de Caxias.

“O que acontece hoje no Rio é fruto de políticas equivocadas no passado”, analisou Victor dos Santos.

A operação para a prisão de Rato e o comparsa ocorreu após a Polícia Civil identificar que criminosos do Comando Vermelho (CV) de Duque de Caxias planejavam ir até o Morro do Juramento, em Vicente de Carvalho, na Zona Norte do Rio, para dar apoio a bandidos que disputam a região com o Terceiro Comando Puro (TCP).

No entanto, após as prisões, Joab da Conceição Silva, uma das lideranças do CV em Caxias, organizou o ataque a delegacia para tentar resgatar os criminosos. Dezenas de bandidos encapuzados e armados conseguiram entrar no local, mas os presos já tinham sido transferidos para a sede da Polinter, na Cidade da Polícia. Nada foi roubado da delegacia.

Houve intensa troca de tiros e dois policiais ficaram feridos e foram socorridos para o Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias. Ambos já receberam alta.

A delegacia ficou com os vidros completamente destruídos. A Polícia Civil informou que solicitou a transferência dos presos para presídio federal.



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