Todd Inman, integrante do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos, disse que a meta da agência é emitir um relatório preliminar sobre a causa da colisão entre um avião comercial e um helicóptero militar em Washington, D.C., em 30 dias.
“Nossa equipe investigativa estará no local [do acidente] o tempo que for necessário para obter todas as evidências perecíveis e todas as investigações necessárias para nos levar a uma conclusão de causa provável”, informou.
“Nossa missão é entender não apenas o que aconteceu, mas por que aconteceu e recomendar mudanças para evitar que aconteça novamente”, adicionou.
O relatório final será emitido “assim que tivermos concluído todas as nossas investigações e investigações”, acrescentou Inman.
A presidente do conselho, Jennifer Homendy, ressaltou que a apuração analisará o “humano, a máquina e o ambiente” para determinar a causa da colisão.
“Analisaremos todos os humanos envolvidos neste acidente. Analisaremos a aeronave, o helicóptero e o ambiente em que eles estavam operando”, explicou.
“Vamos conduzir uma investigação completa de toda essa tragédia, analisando os fatos”, observou, alertando que será preciso tempo para que a apuração consiga analisar todas as informações coletadas.
Ela destacou que informou o presidente Donald Trump e o vice-presidente JD Vance mais cedo nesta quinta.
Socorristas poderão atuar antes da investigação
Todd Inman afirmou que a agência permitirá que os socorristas façam seu trabalho primeiro, antes de iniciar a investigação sobre a colisão.
O conselho deve ter uma equipe com cerca de 50 pessoas no local do acidente, bem como outros funcionários prontos para ajudar na sede da agência e laboratórios em todo o país.
As autoridades destacaram ainda que este será um “esforço de todo o governo”.
Cooperação com a Administração Federal de Aviação
O Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos EUA recebeu um “pacote muito grande de informações” no início desta manhã.
A Administração Federal de Aviação deu as informações à agência, segundo Todd Inman.
“Recebemos um pacote muito grande de informações da FAA por volta das 3 da manhã (horário local)”, disse.
“Eu diria que há muito mais informações que geralmente chegam do que as que você pode encontrar online, e as pessoas podem especular, e isso é parte desse processo geral em que dedicamos um tempo para obter as informações corretas e garantir que todas as partes estejam engajadas, envolvidas e possam verificar os fatos dessas informações”, ponderou.