Um acidente aéreo abalou Washington D.C, nos Estados Unidos, na noite de quarta-feira (29), quando um avião comercial da American Airlines colidiu com um helicóptero militar próximo ao Aeroporto Nacional Ronald Reagan.
O avião, que transportava 64 pessoas, estava prestes a pousar quando colidiu com o helicóptero militar, que realizava um voo de treinamento com três militares a bordo.
O acidente aconteceu na região do rio Potomac, em um espaço aéreo descrito como “muito ocupado e intenso” por especialistas.
À CNN, Rafael Santos, piloto de Boeing 777, explicou que o aeroporto opera tanto voos civis quanto militares, o que torna o espaço aéreo da região particularmente complexo.
“É um espaço aéreo intenso e confuso. Você vê que a noite estava clara. Ou seja, a separação era feita de forma visual”, comentou Santos.
Operação de resgate
As equipes de resgate enfrentam desafios significativos nas buscas por possíveis sobreviventes, com as baixas temperaturas do inverno americano dificultando as operações.
No entanto, autoridades de Washington D.C. informaram que não acreditam que haja sobreviventes na colisão.
Segundo Mike Waltz, conselheiro de segurança nacional, 30 corpos foram recuperados do rio após a colisão no ar
O foco agora está mudando para a operação de recuperação, informou o chefe dos bombeiros, John Donnelly.
Investigação e possíveis causas
Embora seja prematuro apontar conclusões definitivas, especialistas sugerem que pode ter havido uma falha na separação visual entre as aeronaves.
O piloto entrevistado ressaltou que, em situações normais, “a ideia é que você enxergue o tráfego e se separe da outra aeronave”.
A Junta Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB, na sigla em inglês) será responsável por conduzir uma investigação detalhada sobre as causas do acidente.
A análise incluirá a revisão das caixas-pretas, comunicações com a torre de controle e outros dados relevantes para esclarecer as circunstâncias que levaram à colisão.