Os aeroportos de Congonhas e Guarulhos, na Grande São Paulo, registraram 30 ocorrências envolvendo balões nas áreas aeroportuárias somente neste ano.
De acordo com a concessionária GRU Airport, 20 balões foram recolhidos entre janeiro e julho deste ano no espaço pertencente ao maior aeroporto da América Latina. Desses, dez caíram somente nos meses de junho e julho. Em todo o ano passado, foram 26 registros, sendo 12 entre junho e julho, que é o período de maior incidência.
Já o aeroporto de Congonhas, na capital paulista, registrou dez ocorrências envolvendo balões em 2024, segundo dados da concessionária Aena Brasil. O número é 50% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando o terminal ainda era gerido pela Infraero.
A concessionária informa que, das dez ocorrências do primeiro semestre deste ano, sete balões foram recolhidos pela equipe do aeroporto. Os outros três casos foram de avistamento no espaço aéreo, sem que os artefatos caíssem, de fato, na área do aeródromo.
“Em nenhuma das ocorrências houve lesões a pessoas, danos materiais ou impacto operacional no tráfego aéreo e no aeroporto”, acrescenta a Aena.
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Grupos intitulados “Sandu Mosaico” e “Balão Mágico & Domínio” foram os responsáveis por soltar o balão que levou a queda de energia na Zona Leste de São Paulo. Crédito: Reprodução/ Redes Sociais
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Grupos intitulados “Sandu Mosaico” e “Balão Mágico & Domínio” foram os responsáveis por soltar o balão que levou a queda de energia na Zona Leste de São Paulo. Crédito: Reprodução/ Redes Sociais
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Motocicleta retida entre fiação na zona leste de São Paulo após a queda do balão Crédito: Kauê Ribeiro/Arquivo Pessoal
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Queda do balão na região de Aricanduva, na zona leste de São Paulo Crédito: Diário do transporte
“Quando um balão é avistado na área aeroportuária, os controladores de tráfego aéreo notificam imediatamente todos os operadores na área e, se necessário, fecham as rotas de aproximação para garantir a segurança —o que gera transtornos como possíveis atrasos, cancelamento de voos ou manutenções não programadas de aeronaves, prejudicando passageiros e tripulantes”, informa o Sindicato Nacional dos Aeronautas.
O sindicato pede aos operadores que, em caso de avistamento ou colisão com balões, reportem às empresas aéreas, ao “Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos” (Cenipa) e à polícia.
Em toda a cidade de Guarulhos, a concessionária EDP, que é a distribuidora de energia do município, contabilizou no primeiro semestre deste ano quatro casos de balões que atingiram a rede elétrica.
Segundo balanço da EDP, foram registradas 2.359 ocorrências com pipas na rede elétrica na área de concessão da empresa no estado de São Paulo. Os casos deixaram 200,1 mil clientes afetados nos 28 municípios. Somente em Guarulhos, foram 1.048 ocorrências. Somente em Guarulhos, foram 1.048 episódios, afetando mais de 100 mil consumidores.
Nas 24 cidades atendidas pela Enel na Grande São Paulo, foram contabilizadas cerca de 1.700 ocorrências com pipas na rede elétrica. A concessionária não informou o número de clientes afetados.
