Belém discutiu, nesta quinta-feira (23), como será o abastecimento de alimentos para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que acontecerá em novembro na capital paraense.
O encontro integrou a 4ª Sessão Ordinária do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável (CEDRS) e reuniu 27 organizações comprometidas com a implementação de iniciativas que garantam uma alimentação de qualidade durante o evento global.
Entre os destaques, está a criação de uma rede de abastecimento popular, com o objetivo de fornecer alimentos acessíveis e saudáveis tanto para os participantes da COP30 quanto para a população local. O programa será lançado em Belém, Ananindeua (na região metropolitana) e Santarém, no oeste do estado.
“Estamos trabalhando para garantir que os alimentos fornecidos durante a COP30 sejam de qualidade, saudáveis e acessíveis. A nossa prioridade é criar condições para que o abastecimento seja sustentável, tanto ambiental quanto socialmente”, explicou Diana Castro, assessora da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade.
Além disso, estratégias para combater a fome no Pará foram apresentadas, como os armazéns populares e o incentivo à comercialização justa, priorizando o acesso a alimentos saudáveis e orgânicos em áreas periféricas.
A programação contou com a presença de instituições da sociedade civil e representantes dos governos estadual e municipal, que apresentaram programas e políticas públicas, com destaque para o papel da agricultura familiar e das comunidades tradicionais nesse contexto.
“Nossa missão aqui é ajudar a organizar uma rede de abastecimento popular. Estamos atentos aos marcos da COP30, para garantir o abastecimento de alimentos às pessoas do mundo todo que virão para Belém. Queremos deixar legados importantes para a população do estado do Pará”, concluiu Edegar Pretto, presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).