Alvo de operação foi preso com armas em residencial de luxo em Campo Grande


Um dos presos na 2ª fase da operação Snow – realizada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) na manhã desta quarta-feira (15) – morava no Residencial Damha, em Campo Grande, e além de armas, mantinha em casa comprimidos de ecstasy e MDMA. O homem de 38 anos não teve o nome revelado.

Pistola 9mm apreendida pelos policiais nesta quarta-feira (Foto: MPMS)

Consta no boletim de ocorrência que os policias chegaram ao endereço do alvo, no condomínio de luxo, às 6 horas para cumprir mandados de busca e apreensão e de prisão.

Ao ver os policiais, o suspeito reagiu a prisão e acabou imobilizado. Segundo o registro policial, por conta da tentativa de escapar, o homem sofreu lesões nos braços, cotovelos e joelhos.

  1. Advogados investigados por tráfico de cocaína são presos com armas em MS

Depois que o suspeito foi presa, a casa foi alvo de busca. No local forma encontradas duas armas: um revólver calibre 38 e uma pistola 9 mm, que é de uso restrito no Brasil. Além disso, comprimidos de ecstasy e MDMA foram apreendidos na residência.

As drogas foram levadas para a Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico) e o suspeito também preso em flagrante por posse de arma de fogo de calibre permitido; posse de arma de fogo de calibre restrito e posse de droga para consumo pessoal.

Conforme apurado pela reportagem, o morador do condomínio de luxo é considerado um dos financiadores do esquema revelado pela operação Snow.

Além dele, outros alvos foram presos nesta quarta-feira; entre os detidos dois advogados, um de Campo Grande e o outro de Dourados.

Nesta manhã os policiais foram a rua para cumprir nove mandados de prisão preventiva e 19 de busca e apreensão em Campo Grande, Dourados, Ponta Porã e Piratininga, no interior de São Paulo.

A operação

A ação desta quarta-feira é consequência da análise de materiais apreendidos na primeira fase da operação, em 26 de março do ano passado, especialmente telefones celulares. A investigação revelou que ao menos outras 17 pessoas integram a organização criminosa, entre elas advogados e um policial civil.

As investigações indicam que o líder do grupo atuava para monitorar eventuais investidas das forças de segurança, via cooptação de servidores públicos corruptos, o que era feito por meio de advogados.

A atuação dos advogados não se limitava à prestação de serviços jurídicos, mas envolvia a prática de ilícitos, como a corrupção de agentes públicos para a obtenção de informações privilegiadas e monitoramento das cargas de drogas, além de serem conselheiros de outros assuntos sensíveis da organização.

Levantamentos também indicam que os criminosos agem de forma extremamente violenta, resolvendo muitas de suas pendências, especialmente as questões relacionadas à perda de cargas de drogas e outros desacertos do tráfico, com sequestros e execuções, inclusive de seus próprios integrantes.

O escoamento da droga, como regra cocaína, era realizado por meio de empresas de transporte – empresas terceirizadas dos Correios. Ao menos duas toneladas de cocaína que pertenciam à organização foram apreendidas em ações policiais.



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