Amigos de Francisco em Buenos Aires relembram simplicidade do papa

CNN Brasil


A trajetória de Jorge Bergoglio, que há 12 anos era conhecido mundialmente como papa Francisco, é marcada por uma simplicidade que permaneceu mesmo após sua elevação à liderança máxima da Igreja Católica. Em relatos a Luciana Taddeo, correspondente da CNN Brasil em Buenos Aires, amigos próximos do pontífice compartilharam lembranças de sua juventude e do período anterior à sua ascensão ao Vaticano, revelando aspectos pouco conhecidos de sua personalidade.

Oscar Crespo, hoje com 87 anos, conhece Bergoglio desde a juventude e relembra o momento em que o futuro papa revelou sua decisão de se dedicar ao sacerdócio. Segundo Crespo, Bergoglio expressou: “Minha paixão é ajudar todo mundo, eu gosto de estar nas vilas, eu gostaria de ir ao interior do país, educar os que ainda estão em situação de indigência, ensinar-lhes o idioma, ajudá-los em tudo o que puder”.

Arminda Aragón, amiga de Bergoglio na juventude católica da Basílica de Flores, em Buenos Aires, local onde Francisco descobriu sua vocação, compartilha suas memórias: “Eles eram muito religiosos, muito missionários. Eu me lembro, eles saíam à Rivadavia, em frente à igreja, com uma mesa e missionavam, entregavam folhetos, entregavam livros à gente que passava”.

Da juventude ao Vaticano: uma vida de dedicação

Antes de sua dedicação total à vida religiosa, Bergoglio era conhecido por apreciar momentos de diversão e dança. Crespo relata: “Ele gostava da diversão. Tinha a característica de ajudar todo mundo, mas não deixava de se divertir”.

Mesmo após sua ordenação, Bergoglio manteve sua simplicidade. O rabino Daniel Goldman relembra que o papa preferiu morar na residência de Santa Marta em vez do luxuoso Palácio Apostólico e costumava fazer refeições no refeitório com os trabalhadores do local.

“Ele se senta com eles para comer, como um a mais. Não em uma mesa especial, mas com qualquer um no lugar que estivesse vazio”, relata Goldman.

A humildade de Bergoglio também se refletia em sua vida cotidiana em Buenos Aires. Durante o arcebispado, ele vivia em um pequeno apartamento e não tinha funcionários pessoais. Um amigo relembra: “Uma vez fui comer com ele e me disse, ‘você faz a massa enquanto eu esquento o molho’”.

A notícia de sua eleição como papa foi recebida com surpresa e alegria por seus amigos e pela Argentina. Crespo recorda: “O telefone da minha casa começou a tocar porque todo mundo sabia da amizade que eu tinha com ele. Ter um amigo papa é uma coisa incrível”.

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