Análise: Kamala tenta agradar grupos sociais que podem elegê-la


As eleições presidenciais nos Estados Unidos estão se aproximando, e os candidatos Kamala Harris e Donald Trump adotam estratégias marcadamente diferentes para conquistar o eleitorado nos estados-pêndulos, cruciais para definir o resultado final.

Kamala Harris, representando o Partido Democrata, tem direcionado seus esforços para atrair grupos sociais específicos. Recentemente, a vice-presidente anunciou um programa voltado para melhorar a qualidade de vida da população negra nos Estados Unidos, abordando disparidades econômicas significativas. No CNN Prime Time, o analista de Internacional Lourival Sant’Anna destaca: “Os negros têm 42% menos renda familiar do que os brancos e 30% menos casa própria”.

Contudo, essa abordagem não está livre de controvérsias. Críticos argumentam que tal iniciativa pode ser interpretada como uma forma de segmentação da população, levantando questões sobre possível favoritismo racial.

Trump e a questão migratória

Por outro lado, Donald Trump, candidato republicano, tem concentrado sua campanha em ataques aos imigrantes ilegais. O ex-presidente chegou a estabelecer uma conexão controversa entre a imigração e os recentes desastres naturais, alegando que recursos destinados às vítimas de furacões teriam sido desviados para atender imigrantes ilegais.

Surpreendentemente, essa retórica tem encontrado ressonância entre parte do eleitorado. Sant’Anna observa: “As pesquisas mostram que o discurso do Trump em relação aos imigrantes ilegais tem encontrado um certo apelo”.

A batalha nos estados-pêndulos

A disputa está longe de ser decidida, com ambos os candidatos focando intensamente em sete estados considerados cruciais: Pensilvânia, Michigan, Wisconsin, Arizona, Nevada, Georgia e Carolina do Norte.

Enquanto Harris adota uma estratégia mais modulada, adaptando-se às necessidades específicas de cada distrito eleitoral, Trump mantém uma abordagem mais uniforme, utilizando uma retórica similar em todos os lugares que visita.

As pesquisas atuais indicam uma leve vantagem para os democratas no voto popular, com 50% contra 47% dos republicanos. No entanto, Sant’Anna alerta que essa margem pode não ser suficiente: “Historicamente, os republicanos que se elegeram presidentes quase todas as vezes sem ganhar no voto popular”.

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