O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou um reforço significativo na segurança da fronteira com o México, adotando uma postura ainda mais rígida em relação à imigração ilegal do que em seu primeiro mandato.
De acordo com o analista sênior de Internacional da CNN, Américo Martins, as novas medidas propostas por Trump são mais agressivas e podem enfrentar desafios legais.
Durante sua campanha eleitoral, o republicano identificou a imigração como uma das principais preocupações dos americanos, prometendo mudanças drásticas nas políticas migratórias vigentes.
Trump se comprometeu a bloquear a entrada de imigrantes e realizar deportações em massa de imigrantes ilegais.
Aumento da imigração ilegal e políticas controversas
Nos últimos quatro anos, houve um aumento significativo no número de imigrantes tentando entrar ilegalmente nos Estados Unidos.
Muitos deles se declaram refugiados de países em crise, guerras ou conflitos.
Embora alguns desses casos sejam genuínos e necessitem de proteção, Américo ressalta que muitos indivíduos mentem para tentar entrar no país.
No seu primeiro mandato, Trump já havia implementado políticas consideradas radicais, como a separação de famílias em centros de detenção e a negação de entrada até mesmo para pessoas comprovadamente originárias de países em conflito.
Essas medidas foram amplamente criticadas por desrespeitar os direitos de refugiados e os direitos humanos de famílias em busca de uma vida melhor.
Novas medidas e possíveis desafios legais
No novo mandato, Trump propõe medidas ainda mais agressivas.
Uma das ações mais polêmicas é a suspensão do uso de um aplicativo que permitia às pessoas solicitar entrada legal nos Estados Unidos.
Essa decisão afeta diretamente indivíduos em situação de risco que necessitam de proteção, impossibilitando-os de buscar asilo de forma legal.
Américo Martins alerta que essas mudanças bruscas e rápidas provavelmente ignoram alguns direitos fundamentais e podem enfrentar desafios legais.
Algumas cidades e estados americanos já prometem entrar na justiça contra essas medidas mais radicais.
O analista destaca que o ideal seria encontrar políticas que garantam o acesso às pessoas que realmente precisam entrar nos Estados Unidos e necessitam de proteção, em conformidade com os tratados internacionais dos quais o país é signatário, ao mesmo tempo em que se controla efetivamente as fronteiras.
