Antes de morrer, atirador de Novo Hamburgo fez curativo usado por policiais

CNN Brasil


Durante a troca de tiros, o atirador de Novo Hamburgo, identificado como Edson Fernando Crippa, de 45 anos, usou um tipo de curativo “incomum e específico”, afirmou o diretor do Departamento de Homicídios do Rio Grande do Sul à CNN nesta quinta-feira (24).

Edson foi morto por militares após realizar diversos disparos contra pessoas do interior de sua casa. O pai e o irmão dele foram mortos, além de um agente da Brigada Militar do Rio Grande do Sul. Outras nove pessoas ficaram feridas.

Ele teve um ferimento e usou um tipo de curativo que só policial usa, ou quem age em confronto. Não é comum uma pessoa ter isso. Ele tinha e usou nele mesmo.

Mario Souza, diretor do Departamento de Homicídios do RS, à CNN.

 

Conforme informações da Polícia Civil, Edson possuía duas pistolas e duas espingardas em casa. Durante o cerco policial à casa dele, que durou quase nove horas, ele efetuou mais de 100 disparos.

Ainda de acordo com o diretor, até o momento, não é possível definir uma motivação para o crime, mas Edson foi definido pelo policial como “um criminoso que resolveu matar pessoas.”

O caso

Na noite desta terça-feira (22), um homem atirou contra diversas pessoas do interior de sua residência em Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre. A Brigada Militar foi acionada para a ocorrência por volta das 23h, após o pai do homem afirmar que ele a mulher sofriam maus tratos por parte do filho.

No local, a Brigada Militar conversava com os envolvidos quando Edson Fernando Crippa começou a realizar os disparos. No ataque, três pessoas foram mortas, incluindo o pai e o irmão dele. Um agente da Brigada Militar também foi fatalmente atingido.

Seis militares, um guarda civil, a mãe e a cunhada do atirador ficaram feridos. O estado de saúde da mãe e da cunhada são considerados graves. Três policiais e o guarda municipal possuem estado estável, e outros três PMs já foram liberados pois tiveram ferimentos mais leves.

O local do tiroteio chegou a ser isolado por segurança.

Após pouco mais de nove horas de cerco policial, os agentes de segurança do Rio Grande do Sul conseguiram entrar no imóvel de onde vinham os disparos e

 



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