Após onda de calor, Rio Grande do Sul tem alerta para chuvas fortes

CNN Brasil


Após dias de calor intenso, a Defesa Civil do Rio Grande do Sul alerta para a possibilidade de chuvas fortes ao longo desta semana, em especial no sul e na região central do estado.

A onda de calor que atingiu o território gaúcho nos últimos dias provocou transtornos para a população. As altas temperaturas fizeram com que o início das aulas na rede estadual, previsto para a última segunda-feira (10), tivesse de ser adiado.

A Defesa Civil do estado divulgou nesta terça-feira (11) um alerta para “chuva pontualmente forte” acompanhada de raios, rajadas de vento e eventual queda de granizo. O alerta abrange, em especial, áreas ao sul e ao centro; da Campanha, Costa Doce e dos vales.

“Caso seja surpreendido pelo tempo severo, busque abrigo. Se estiver em casa, feche bem portas e janelas. Durante os temporais, retire da tomada os eletroeletrônicos. Abrigue animais e mantenha-os em segurança”, alertou, por meio de nota, a Defesa Civil.

Calor

Além de chuvas, o estado vive dias, também, de altas temperaturas. Na segunda-feira, a cidade de Porto Alegre (RS) registrou um novo recorde de calor para 2025, com os termômetros chegando a 37,9°C, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O recorde anterior havia sido de 37,6°C, no dia 4 de fevereiro deste ano.

O calor é tamanho que levou a Justiça a adiar o início das aulas da rede estadual, atendendo a um pedido do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS).

A previsão inicial era de que o ano letivo começasse na segunda-feira (10). Caso a decisão não seja revista, a expectativa é de que as aulas iniciem no dia 17 de fevereiro.

O governo do estado recorreu da decisão liminar, por meio da Procuradoria-Geral, e agora aguarda decisão da Justiça, no sentido de definir qual será a data exata para o início das aulas.

Segundo a presidente da CPERS, Rosane Zan, o calor extremo, previsto para os próximos dias, representa um sério risco à saúde de educadores e estudantes. Rosane chamou atenção para a estrutura precária das escolas estaduais.

“A maioria das salas de aula não possui ar-condicionado e, em muitos casos, nem mesmo ventiladores suficientes para amenizar o calor”, disse Rosane Zan. “Sem condições adequadas, professores, funcionários e estudantes seriam forçados a enfrentar um ambiente insalubre, agravando ainda mais os riscos à saúde”, acrescentou.



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