Após sobreviver a queimadas, flor é descoberta por pesquisadores da UFMT


Conforme a frase “a flor que desabrocha na adversidade é mais rara e mais bela de todas”, a nova espécie Pavonia neuropetala não apenas floresceu em um ambiente repleto de perigos, mas também sobreviveu a queimadas.

Pavonia neuropetala (Foto: Marcos Rondon, Ana Kelly e Thales Coutinho)

A divulgação foi feita na segunda-feira (24), após a publicação na revista internacional Phytotaxa, mas na verdade foi descoberta em março do ano passado.

De acordo com o pesquisador da Universidade Federal de Mato Grosso, Marcos Rondon, ela foi coletada, herborizada (secas, de modo que conserve da melhor maneira possível seus órgãos) e, posteriormente, identificada no Herbário UFMT. Pela morfologia, se tratava de uma espécie do gênero Pavonia.

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Pavonia neuropetala (Foto: Marcos Rondon, Ana Kelly e Thales Coutinho)

Após muitas pesquisas e esgotamento das possibilidades, os pesquisadores chegaram à conclusão de que esta Pavonia se tratava de uma nova espécie. Nomearam, então, a flor de Pavonia neuropetala.

Ela possui epicálice, tubo estaminal e folhas serreadas, a flor Pavonia neuropetala pertence à família do hibisco.

Além disso, ainda não se sabe se a flor pode ter aplicações práticas, como na medicina, na indústria ou na agricultura.

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Localizada na Estação Serra das Araras, que fica entre Porto Estrela e Cáceres, a flor corre perigo, visto que, em 2024, mais de 50% da área da unidade foi atingida por fogo. Até o momento, ela só foi catalogada na Estação.

Vale lembrar que a Serra das Araras é a única Unidade de Conservação Federal que possui uma zona de transição entre três biomas: a Amazônia, o Cerrado e o Pantanal.



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