A Unifil também confirmou que os soldados italianos ficaram feridos depois que dois foguetes atingiram um de seus quartéis-generais em Chama, no sul do país.
O órgão acrescentou que os foguetes provavelmente foram lançados pelo Hezbollah ou grupos afiliados e causaram danos “significativos” à infraestrutura próxima.
A missão da ONU, conhecida como Unifil, está no sul do Líbano para monitorar as hostilidades ao longo da linha de demarcação com Israel — uma área que teve confrontos neste mês entre tropas israelenses e combatentes do Hezbollah.
Desde que Israel lançou uma campanha terrestre na fronteira contra o Hezbollah no final de setembro, os soldados da Unifil sofreram vários ataques.
“Reitero mais uma vez que tais ataques são inaceitáveis e renovo meu apelo para que as partes no terreno garantam a segurança dos soldados da Unifil em todos os momentos e trabalhem juntas para identificar rapidamente os responsáveis”, disse a primeira-ministra Giorgia Meloni em um comunicado.
Fontes italianas disseram à agência de notícias Reuters que uma investigação sobre os fatos estava em andamento. O ministro das Relações Exteriores Antonio Tajani afirmou à mídia italiana que o Hezbollah pode ser responsável pelo ataque.
O Ministério da Defesa pontuou em um comunicado que os dois foguetes de 122 mm atingiram um bunker na base da vila de Chama e uma sala perto da sede da polícia militar internacional, causando danos à infraestrutura ao redor.
Alguns vidros se estilhaçaram devido à explosão, atingindo os quatro soldados, disse o comunicado.
“É intolerável que mais uma vez uma base da Unifil tenha sido atingida”, advertiu o ministro da Defesa Guido Crosetto.
A Itália tem sido uma grande contribuidora para a operação multinacional, que conta com 10 mil soldados, fornecendo mais de mil tropas.
Israel também foi acusado de realizar alguns dos ataques, mas negou que tais incidentes tenham sido deliberados. Ele disse à Unifil para se retirar do sul do Líbano para sua própria segurança — um pedido que a força rejeitou.
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