Ataques de Israel no Líbano mataram 51 pessoas no sábado (12), diz ministério

CNN Brasil


Ao menos 51 pessoas foram mortas e 174 ficaram feridas por ataques israelenses no Líbano no sábado *(12), disse o Ministério da Saúde libanês. A pasta relatou ataques em todo o país, do norte ao sul.

No sul do Líbano, 14 pessoas foram mortas e 63 ficaram feridas, ainda de acordo com o ministério.

Outro grande ataque em Nabatiyeh matou pelo menos 10 pessoas e feriu 50. As autoridades libanesas pontuaram ainda que três pessoas foram mortas em Beqaa, 22 no Monte Líbano e duas no norte do país.

As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram que atingiu “alvos terroristas” do Hezbollah naquela cidade.

Entenda a escalada nos conflitos do Oriente Médio

O ataque com mísseis do Irã a Israel no dia 1º de outubro marcou uma nova etapa do conflito regional no Oriente Médio. De um lado da guerra está Israel, com apoio dos Estados Unidos. Do outro, o Eixo da Resistência, que recebe apoio financeiro e militar do Irã e que conta com uma série de grupos paramilitares.

São sete frentes de conflito abertas atualmente: a República Islâmica do Irã; o Hamas, na Faixa de Gaza; o Hezbollah, no Líbano; o governo Sírio e as milícias que atuam no país; os Houthis, no Iêmen; grupos xiitas no Iraque; e diferentes organizações militantes na Cisjordânia.

Israel tem soldados em três dessas frentes: Líbano, Cisjordânia e Faixa de Gaza. Nas outras quatro, realiza bombardeios aéreos.

O Exército israelense iniciou uma “operação terrestre limitada” no Líbano no dia 30 de setembro, dias depois de Israel matar o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um bombardeio ao quartel-general do grupo, no subúrbio de Beirute.

As Forças de Defesa de Israel afirmam que mataram praticamente toda a cadeia de comando do Hezbollah em bombardeios semelhantes realizados nas últimas semanas.

No dia 23 de setembro, o Líbano teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.

Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades.

Com o aumento das hostilidades, o governo brasileiro anunciou uma operação para repatriar brasileiros no Líbano.

Na Cisjordânia, os militares israelenses tentam desarticular grupos contrários à ocupação de Israel ao território palestino.

Já na Faixa de Gaza, Israel busca erradicar o Hamas, responsável pelo ataque de 7 de outubro que deixou mais de 1.200 mortos, segundo informações do governo israelense. A operação israelense matou mais de 40 mil palestinos, segundo o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas.

O líder do Hamas, Yahya Sinwar, segue escondido em túneis na Faixa de Gaza, onde também estariam em cativeiro dezenas de israelenses sequestrados pelo Hamas.



Fonte do Texto

VEJA MAIS

Polícia prende suspeito de roubar e matar motorista de aplicativo no RJ

Agentes da Delegacia de Homicídio da Baixada Fluminense (DHBF) prenderam nesta quinta-feira (21) um homem…

Eleições no Uruguai: Quem é o favorito para vencer? Veja o que dizem as pesquisas

O Uruguai se prepara para o segundo turno das eleições presidenciais, que acontecerá no domingo…

Chuviscos devem fazer parte da rotina do paulistano até domingo, diz CGE

A chuva fraca, os chuviscos, e o declínio da temperatura devem fazer parte da rotina…