Ataques israelenses na Faixa de Gaza mataram 15 pessoas na quarta-feira (27), disseram médicos. Algumas das vítimas estavam em uma escola que abrigava famílias de deslocados.
Autoridades de saúde no enclave administrado pelo Hamas disseram que oito palestinos foram mortos e dezenas de outros ficaram feridos em um ataque israelense que atingiu a Escola Al-Tabeaeen, na cidade de Gaza. Entre os mortos estavam dois filhos do ex-porta-voz do Hamas, Fawzi Barhoum, de acordo com médicos e o próprio Barhoum.
No subúrbio de Shejaia, na Cidade de Gaza, disparos mataram quatro pessoas, enquanto três pessoas foram mortas em um ataque aéreo em Beit Lahiya, no extremo norte do enclave, onde forças do exército operam desde o mês passado.
Separadamente, um cessar-fogo entre Israel e o grupo Hezbollah, apoiado pelo Irã, entrou em vigor depois que ambos os lados aceitaram um acordo mediado pelos Estados Unidos e pela França, uma rara vitória para a diplomacia em uma região abalada por duas guerras por mais de um ano.
Militantes do Hezbollah apoiados pelo Irã começaram a disparar mísseis contra Israel em solidariedade ao Hamas depois que o grupo militante palestino atacou Israel em outubro de 2023, matando cerca de 1.200 pessoas e capturando mais de 250 reféns, disse Israel, desencadeando a guerra de Gaza.
A campanha de 13 meses de Israel em Gaza deixou quase 44.200 mortos e deslocou quase toda a população do enclave pelo menos uma vez, de acordo com autoridades de saúde de Gaza.
Meses de tentativas de negociar um cessar-fogo produziram pouco progresso e as negociações estão agora suspensas, com o mediador Catar dizendo que informou às duas partes em conflito que suspenderia seus esforços até que as partes estivessem preparadas para fazer concessões.
O presidente dos EUA, Joe Biden, disse na terça-feira (26) que seu governo estava pressionando por um cessar-fogo em Gaza e que era possível que Arábia Saudita e Israel normalizassem as relações.
