Ataques israelenses no Líbano mataram pelo menos 92 pessoas nas últimas 24 horas


Pelo menos 92 pessoas foram mortas em ataques israelenses no Líbano nas últimas 24 horas, de acordo com várias declarações do Ministério da Saúde do Líbano, compartilhando números de vítimas por região.

O ministério também disse que pelo menos 153 outras pessoas foram feridas no país.

Ataques israelenses atingiram alvos do Hezbollah

O exército israelense disse que atingiu cerca de 220 alvos do Hezbollah no Líbano nesta quinta-feira (26), com alvos incluindo os locais de infraestrutura, lançadores e instalações de armazenamento de armas do grupo.

A declaração vem em meio a outra onda de trocas na fronteira de Israel com o Líbano entre as Forças de Defesa de Israel e o grupo apoiado pelo Irã. De acordo com a IDF, o Hezbollah disparou mais de 150 projéteis nesta quinta-feira, disparando sirenes em Israel.

O Hezbollah confirmou que realizou vários ataques no norte de Israel com foguetes e drones.

Entenda o conflito entre Israel e Hezbollah

Israel tem lançado uma série de ataques aéreos em regiões do Líbano nos últimos dias. Na segunda-feira (23), o país teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais. Segundo os militares israelenses, os alvos são integrantes e infraestrutura bélica do Hezbollah, uma das forças paramilitares mais poderosas do Oriente Médio e que é apoiada pelo Irã.

A ofensiva atingiu diversos pontos no Líbano, incluindo a capital do país, Beirute. Milhares de pessoas buscaram refúgio em abrigos e deixaram cidades do sul do país.

Além disso, uma incursão terrestre não foi descartada.

O Hezbollah e Israel começaram a trocar ataques após o início da guerra na Faixa de Gaza. O grupo libanês é aliado do Hamas, que invadiu o território israelense em 7 de outubro de 2023, matando centenas de pessoas e capturando reféns.

Devido aos bombardeios, milhares de moradores do norte de Israel, onde fica a fronteira com o Líbano, tiveram que ser deslocados. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu diversas vezes fazer com que esses cidadãos retornem para suas casas.

No dia 17 de setembro, Israel adicionou o retorno desses moradores como um objetivo oficial de guerra.

Um adolescente brasileiro de 15 anos morreu após um ataque aéreo israelense. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades. O governo brasileiro também avalia uma possível missão de resgate.



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