Após um período de alta nos preços da energia, consumidores brasileiros poderão respirar aliviados. A partir desta sexta-feira (29), a bandeira tarifária amarela passa a vigorar, o que significa uma redução nos valores das contas de luz.
A mudança ocorre em decorrência do aumento no volume de chuvas em diversas regiões do país, que contribui para a geração de energia hidrelétrica. Com isso, a necessidade de recorrer a fontes mais caras, como as termelétricas, diminui, refletindo diretamente no bolso dos consumidores.
Como funciona a bandeira amarela?
Com a bandeira amarela, é acrescido um valor de R$ 1,885 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Esse valor é consideravelmente menor se comparado à bandeira vermelha patamar 2, que estava em vigor em outubro e adicionava R$ 7,877 a cada 100 kWh.
Por que a bandeira mudou?
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) explica que a melhoria nas condições de geração de energia no país foi o principal fator para a redução da bandeira tarifária. No entanto, a agência alerta que a previsão de chuvas e de vazões nas regiões das hidrelétricas ainda está abaixo da média, o que justifica a manutenção da bandeira amarela.
A Aneel recomenda que os consumidores continuem adotando hábitos de consumo consciente, mesmo com a bandeira amarela.
Entenda as bandeiras tarifárias
Criadas em 2015, as bandeiras tarifárias servem como um indicador dos custos variáveis da geração de energia elétrica. Elas são divididas em níveis: verde (sem acréscimo), amarela (R$ 1,885 a cada 100 kWh) e vermelha (patamares 1 e 2, com valores mais elevados).