O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, recebeu alta nesta quinta-feira (02) após a realização “com sucesso” de uma cirurgia de próstata.
“Acabo de deixar o Hospital Hadassah Ein Kerem”, escreveu o primeiro-ministro em uma publicação no X. O hospital no qual o procedimento foi realizado fica em Jerusalém.
O gabinete de Netanyahu informou que o político estava em boas condições e totalmente consciente após a conclusão de sua cirurgia de próstata.
O procedimento aconteceu depois de Netanyahu, de 75 anos, ter sido diagnosticado com uma infecção urinária resultante de um aumento benigno da próstata.
A ocorrência médica surge em um momento de negociações entre Israel e Hamas por um cessar-fogo na Faixa de Gaza.
No dia 25 de dezembro, Netanyahu rebateu uma acusação do Hamas de que a imposição de condições para um acordo estariam atrasando a conclusão das negociações.
“A organização terrorista Hamas continua mentindo, está renegando entendimentos que já foram alcançados e continua a dificultar as negociações”, alegou o premiê.
Ele acrescentou que Israel continuará os esforços implacáveis para que os reféns que estão em Gaza voltem para casa.
Entenda o conflito na Faixa de Gaza
Israel realiza intensos ataques aéreos na Faixa de Gaza desde o ano passado, após o Hamas ter invadido o país e matado 1.200 pessoas, segundo contagens israelenses. Além disso, o grupo radical mantém dezenas de reféns.
O Hamas não reconhece Israel como um Estado e reivindica o território israelense para a Palestina.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu diversas vezes destruir as capacidades militares do Hamas e recuperar as pessoas detidas em Gaza.
Além da ofensiva aérea, o Exército de Israel faz incursões terrestres no território palestino. Isso fez com que grande parte da população de Gaza fosse deslocada.
A ONU e diversas instituições humanitárias alertaram para uma situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza, com falta de alimentos, medicamentos e disseminação de doenças.
A população israelense faz protestos constantes contra Netanyahu, acusando o premiê de falhar em fazer um acordo de cessar-fogo para os reféns sejam libertos.
