Biden diz que assassinato de líder do Hamas não contribui para cessar-fogo


O presidente dos Estados Unidos Joe Biden disse na quinta-feira (1) que o assassinato do líder do grupo islâmico palestino Hamas, Ismail Haniyeh, não ajudou a alcançar um cessar-fogo na guerra de Israel em Gaza.

Tem havido um risco crescente de uma escalada para uma guerra mais ampla no Oriente Médio depois do assassinato de Haniyeh no Irã ter suscitado ameaças de retaliação contra Israel.

O Hamas e a Guarda Revolucionária do Irã confirmaram a morte de Haniyeh, que tinha participado em negociações indiretas mediadas internacionalmente para alcançar um cessar-fogo em Gaza.

Residentes ansiosos em Gaza sitiada por Israel temiam que o assassinato de Haniyeh na quarta-feira (31) prolongasse a guerra.

O Irã disse que o assassinato ocorreu horas depois de ele comparecer à cerimônia de posse de seu novo presidente.

“Isso não ajuda”, disse Biden aos repórteres na noite de quinta-feira, quando questionado se o assassinato de Haniyeh arruinou as chances de um acordo de cessar-fogo.

Biden também disse que teve uma conversa direta com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na quinta-feira.

 

O governo de Netanyahu não emitiu nenhuma reivindicação de responsabilidade, mas disse que Israel desferiu golpes esmagadores nos representantes do Irã ultimamente, incluindo o Hamas e o Hezbollah baseado no Líbano, e responderia com força a qualquer ataque.

As tensões de Israel com o Irã e o Hezbollah aumentaram o receio de um conflito alargado numa região já no limite, no meio do ataque de Israel a Gaza, que matou dezenas de milhares de pessoas e causou uma crise humanitária.

Essa fase do conflito entre Israel e o Hamas foi desencadeada em 7 de outubro, quando o grupo palestino atacou Israel, matando 1.200 pessoas e fazendo cerca de 250 reféns, segundo registros israelenses.

O Ministério da Saúde de Gaza afirma que, desde então, o ataque militar de Israel ao enclave governado pelo Hamas matou quase 40 mil palestinos, ao mesmo tempo que deslocou quase toda a população de 2,3 milhões, causando uma crise de fome e levando a acusações de genocídio que Israel nega.

Os Estados Unidos disseram que não estiveram envolvidos no assassinato de Haniyeh.



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