O mundo todo está sofrendo consequências de uma pane digital nesta sexta-feira, 19 de julho. Sistemas não estão funcionando corretamente, afetando desde tráfego aéreo até operações bancárias.
Rapidamente, a situação foi associada ao bug do milêncio, previsto para virada do século nos anos 2000, que acabou não ocorrendo. Com 24 anos de atrasou, o bug chegou?
Segundo o site Downdetector, foram relatados problemas nos bancos e fintechs: Pan, Inter, Next, Bradesco, Santander, Neon, Itaú e Banco do Brasil.
De acordo com o portal Uol, também foram registrados problemas nos serviços digitais do Banco Central do Brasil. O órgão informou que os sistemas operam normalmente.
Em nota oficial, de acordo com o Uol, o Bradesco afirmou que o apagão afetou suas plataformas digitais. De acordo com a instituição, o setor responsável trabalha para reverter a situação “o mais breve possível”.
Conforme a apuração do Primeira Página, em Campo Grande escritórios de cobrança estão sem acesso ao sistema para negociação com os clientes.
As equipes, então, estão sendo orientadas a trabalhar com os acordos já realizados.
Não foram dectados localmente problemas com voos ou nas plataformas do governo do estado e da prefeitura de Campo Grande.
O que foi o bug do milênio
De acordo com a descrição da revista Superintesssante,
“foi um medo coletivo de que, na virada de 1999 para 2000, os computadores da época não entendessem a mudança e causassem uma pane geral em sistemas e serviços. Isso porque, desde os anos 1960, eles uses eles usavam calendários internos com dois dígitos. Depois do ano 99, viria o 00, que as máquinas entenderiam como 1900 ou como 19100, e não como 2000.
Na prática, muito pouco aconteceu. Foram gastos, segundo a revista, mais de 300 bilhões de dólares em medidas preventivas.