Estudo da UFMG mostrando que Mato Grosso pode ser o estado que deve mais se beneficiar com o tarifaço criado pelo governo Donald Trump. O confronto dos americanos com a China mostra o caminho. O gigante asiático precisa de alimentos e compra ou comprava uma parte dos EUA. Agora, com tarifas lá no alto, vai buscar novos fornecedores e ai entra o Brasil e MT à frente com mais venda de soja, milho e carne bovina.
E, no caso, alguém conservador e contra países mais à esquerda como Trump, que nos EUA tem o apoio do agro, está ajudando um país e lugar que o agro é forte e também mais á direita na política, para vender para um país de partido único e controle dos meios de comunicação. Está correto o homem do agro daqui: comércio é uma coisa, ideologia é outra.
Por falar nisso, apareceu a noticia de que dirigentes da Agro Show m Sinop não haviam convidado o Ministro da Agricultura, Carlos Favaro, para o evento ou pelo menos para a abertura do evento. Um dirigente de lá disse que o ministro poderia ter ido mesmo sem o convite formal.
Deixando de lado esse disse me disse, já que o agro do estado não tem cara virada para uma China esquerdista, não se entrosar com um ministro, que é do estado, por que trabalha num governo mais à esquerda é estranho.
Faz parte das conversas sobre esse assunto também saber se os mandatos de Lula e Dilma, governos do PT, atrapalharam o agro no estado, com empréstimos subsidiados e financiamentos ou funcionaram normalmente? Dizem até que aqueles governos beneficiaram mais o agro do que o de Bolsonaro mais à direita e que o grupo mais conservador no estado deu apoio.
Outra notícia que interessou bastante o estado foi essa sobre a ferrovia bioceânica que os chineses estão construindo para ligar o Pacifico ao Atlântico, cortando toda a América do Sul e, levando e trazendo produtos pelo Porto de Chancay, no Peru.

Esse assunto voltou à tona nesses dias, depois que apareceu a informação de que gente do governo do estado esteve com autoridades chinesas para tentar convencer aquele governo em estender a ferrovia.
Não se sabe se isso vai ocorrer, se os chineses, que são meticulosos em seus estudos e planos de longo prazo, para que eles mudem ou alterem o traçado estudado. Mas, pelo menos mostra, com mais esse exemplo, que ninguém está ligando para o tal governo comunista chinês, quer é negocio.
E tem que entrar por aí mesmo, os chineses estão chegando para ficar na América Latina, principalmente a do Sul. Vai abraçar a região na compra e venda, no empréstimo de dinheiro, no treinamento de gentes daqui. Um abraço forte para o futuro. Os EUA fariam uma coisa dessas?
A coluna já transitou por isso antes, é que na UFMT já tem curso de mandarim gratuito e que chineses estão vindo para treinar gentes para abrir as portas de lá e cá para um comércio maior. E os EUA, com seus Trumps, vão ficando com seus filmes e estórias antigas.
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