Começou o novembro azul, mês dedicado à intensificação na campanha de prevenção ao câncer de próstata, mas a crescente na preocupação tem a ver com outro tipo da doença que atinge homens: o câncer de pênis.
A falta de informação e cuidado tem causado amputações penianas que, em uma década, chegou a 6.456 casos no Brasil. Os dados são do Ministério da Saúde, com base em levantamento do SIH/SUS (Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde).
Também entre 2013 e 2023 o país registrou 21.766 diagnósticos de câncer de pênis e 4.592 mortes. A doença aparece geralmente em homens acima dos 50 anos e tem como fatores de risco a falta de higiene, bem como fimose e HPV.
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Novembro Azul: médico fala sobre tabus e modo de prevenção do câncer de próstata
A boa notícia é que se descoberto em estágio inicial tem 100% de chances de cura. Ainda segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, o câncer de pênis é mais comum nas regiões Norte e Nordeste, representando 2% de todos os tipos de câncer que atingem os homens.
Fique atento!
O principal sinal do câncer de pênis é ferida ou úlcera persistente. Também podem aparecer:
- tumoração na glande (cabeça do pênis);
- tumoração na pele que cobre a cabeça do pênis;
- tumoração no corpo do pênis;
- secreção branca (esmegma);
- aumento anormal do tecido da cabeça do pênis.
Prevenção
A pasta orienta que a principal forma de prevenção é manter a higiene diária do órgão sexual, com ênfase no pós-relação sexual e masturbação. Para isso, reforça que os meninos sejam ensinados desde a infância a manter hábitos de higiene íntima.
Ir ao médico urologista regularmente e não dispensar o uso do preservativo também fazem parte da cartilha. Por fim, estar com o calendário vacinal em dia, já que a imunização contra o HPV, disponível nas mais de 36 mil salas de vacinação em todo o país para meninas de 11 a 13 anos.