A Defesa Civil de São Paulo emitiu um alerta meteorológico para chuvas intensas nos próximos dias, com foco especial na faixa leste do estado.
O boletim indica a possibilidade de chuvas mais fortes, principalmente nas regiões de Campinas, Piracicaba e Vale do Paraíba.
Em entrevista à CNN, o capitão Roberto Farina, chefe de comunicação do órgão, afirmou que o fenômeno está associado à zona de convergência do Atlântico Sul, que se estende entre Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Ocorrência em Taubaté
O capitão destacou uma ocorrência grave em Taubaté, no Vale do Paraíba, onde um deslizamento de terra resultou em três mortes.
Apenas nas últimas 12h a cidade de Taubaté registrou 64 mm de chuva. Segundo a previsão, a maior e mais intensa parte do núcleo de chuva já se encontra no estado do Rio de Janeiro.
“O solo já estava sobrecarregado, encharcado”, explicou Farina e ressaltou a importância do monitoramento contínuo realizado pela Defesa Civil.
Apesar do alerta inicial, os modelos meteorológicos mais recentes indicam uma possível redução na intensidade das chuvas, passando de forte para moderada.
Essa mudança pode trazer alívio para quem se deslocou para o litoral ou interior do estado para as celebrações de fim de ano.
Avanços tecnológicos
Farina destacou os avanços tecnológicos implementados pela Defesa Civil, como a instalação de novos radares meteorológicos em Ilhabela e Campinas.
Além disso, uma nova ferramenta de comunicação de risco foi lançada, o “Defesa Civil Alerta”.
O sistema envia alertas compulsórios para celulares com tecnologia 4G e 5G em áreas de risco iminente, permitindo que as pessoas se antecipem e evitem exposição ao perigo.
Com a rede de telefonia celular, a tecnologia emite alertas por meio de mensagens de texto e avisos sonoros.
Ao notificar, a ferramenta suspende qualquer conteúdo em uso na tela do aparelho, mesmo os que estão no modo silencioso.
Por fim, Farina ressaltou a importância da conscientização da população:
“Sem a conscientização da população, a gente não consegue alcançar o nosso objetivo maior, que é preservar vidas”, afirmou.
