Chefe de política externa da UE pede respeito à liberdade de Edmundo González


O chefe de política externa da União Europeia fez críticas, nesta terça-feira (3), ao mandado de prisão emitido pela Justiça venezuelana para o opositor Edmundo González.

Em publicação no X (antigo Twitter), à qual a CNN obteve cesso através dos correspondentes internacionais, Josep Borrell “rejeitou categoricamente” o anúncio feito após pedido da Procuradoria-Geral da Venezuela.

“Rejeito categoricamente o mandado de prisão contra Edmundo González Urrutia e insto as autoridades venezuelanas a respeitarem a sua liberdade, integridade e direitos humanos”, escreveu o principal diplomata do bloco europeu.

“Chega de repressão e perseguição à oposição e à sociedade civil. A vontade do povo venezuelano deve ser respeitada”, completou.

Após pedido do MP, Justiça emite mandado para González

A Justiça da Venezuela emitiu um mandado de prisão contra o candidato da oposição, Edmundo González, na segunda-feira (2). A ordem aconteceu após o Ministério Público venezuelano solicitar a prisão do opositor.

O Ministério Público acusa González dos crimes de usurpação de funções, falsificação de documento público, instigação à desobediência às leis, associação para a prática de crime e formação de quadrilha. O opositor nega todas essas acusações.

O pedido foi anunciado nas redes sociais nesta segunda e acontece depois de González não ter comparecido à sua terceira convocação para depor sobre o site “Resultados com VZLA”, que publicou supostas atas da eleição presidencial de 28 de julho.

González disputou a Presidência da Venezuela contra Nicolás Maduro. A oposição acusa o governo de fraude.

A líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado, criticou a emissão do mandado de prisão contra o candidato presidencial, Edmundo González, nesta segunda-feira (2).

“Maduro perdeu todo o contato com a realidade. O mandado de prisão emitido pelo regime para ameaçar o presidente eleito Edmundo Gonzalez cruza uma nova linha que só fortalece a determinação do nosso movimento”, disse.



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