Cientistas que atuam no Parque Estadual Encontro das Águas (PEEA), em Mato Grosso, estão utilizando drones para mapear territórios, identificar ameaças e fortalecer a conservação da vida selvagem — especialmente das onças-pintadas, espécie-símbolo do Pantanal.
A tecnologia é parte essencial das campanhas do projeto GRID (Grupo de Registro Integrado de Dados), que estuda o comportamento dos grandes felinos e de outras espécies que vivem na região.

Os drones são usados para planejar a instalação de câmeras, identificar áreas alagadas, rotas de animais e obstáculos naturais, como búfalos selvagens ou a própria presença das onças.
Além disso, os drones têm papel fundamental no monitoramento das queimadas. As imagens aéreas permitem respostas mais rápidas e eficazes, além de auxiliar na criação de estratégias de prevenção e controle de incêndios florestais.
De acordo com a publicação feita pelo Jaguar ID Project, essa tecnologia permite os cientistas a realizarem os trabalhos com eficiência e segurança, para que possam estar mais preparados para capturar os momentos únicos da vida selvagem e continuar com o trabalho de instalação de câmeras no PEEA.
As ações continuarão ao longo de 2025, e o projeto destaca que precisará ainda mais do suporte de voluntários e colaboradores para garantir o avanço das pesquisas e da proteção ambiental no Pantanal.
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