A empresa de transporte por aplicativo 99 lançou nessa terça-feira (14) a 99Moto, modalidade de transporte de passageiros por motociclistas, na cidade de São Paulo.
Essa categoria foi lançada apesar do decreto de 7 de janeiro de 2023, do prefeito Ricardo Nunes (MDB), que suspendia temporariamente, e sem prazo determinado, o serviço de viagens por aplicativo em veículos de duas rodas.
Em meio a críticas do prefeito ao lançamento, nesta quarta-feira (15), o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) negou um pedido de proteção da empresa e reforçou a suspensão do serviço. A 99 segue fornecendo o modo de viagens por moto e ainda informou que não vai interromper o serviço.
A empresa opera com a modalidade em cerca de 3.300 cidades, além da capital paulista. Entenda como funcionam as viagens de moto:
Centro de São Paulo fora de funcionamento
Assim como as corridas de carro, as viagens de moto podem ser solicitadas pelos usuários pelo aplicativo da 99 em qualquer horário do dia na capital paulista. A exceção são viagens com embarque e destino no nas áreas ao redor do centro histórico, chamado de Centro expandido de São Paulo.
Em entrevista à CNN, Bruno Rossini, diretor de comunicação da 99, esclarece que, nessa primeira fase de lançamento da modalidade, a empresa ainda analisa como a plataforma se adapta ao trânsito de São Paulo.
O modo “moto” só aparece como uma opção para os usuários para corridas que não tenha embargue e destino no Centro expandido de São Paulo. Caso contrário, basta selecionar a opção e aguardar a chegada do motorista.
Capacete obrigatório
No serviço 99Moto, é obrigatório que o passageiro use capacete, seja o do próprio usuário ou o que é fornecido pelo motociclista.
A 99 informa que, em caso de recusa de usar o capacete, motociclistas podem cancelar a viagem sem sofrer sanção.
A empresa ainda dá orientações sobre o que passageiros não devem fazer.
- Distrair o motorista
- Sugerir ações contrárias às leis de trânsito, como entrar na contramão ou atravessar no semáforo vermelho
- Apressar o condutor para que a viagem termine mais rápido.
O diretor de comunicação da empresa reforçou que os motoristas parceiros são orientados a seguir as leis de trânsito e que a fiscalização fica a cargo das autoridades competentes.
