Comprar as frutas no atacado é dica para economizar na ceia de Natal


O sul-mato-grossense está animado para o Natal. Pesquisa realizada pelo IPF-MS (Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS), em parceria com o Sebrae/MS, apontou que 92,21% dos entrevistados pretendem fazer uma ceia em casa neste fim de ano.

Frutas vendidas na Ceasa/MS. (Foto: Divulgação)

Consequentemente, a procura pelas frutas que brilham na ceia aumenta, e o preço também acompanha a demanda. Porém, seguindo algumas dicas simples, dá para economizar na hora de preparar o banquete para a família na noite do dia 24 de dezembro.

Pechinchar por um desconto, principalmente quando o pagamento é à vista, e estar atento às promoções é indispensável. Comprar as frutas no atacado também é uma boa opção.

Tem que pesquisar

As delícias que compõem a ceia do sul-mato-grossense registraram queda nos preços na Ceasa/MS (Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul) no comparativo entre os meses de novembro e dezembro de 2024. A instituição é mantida pelo governo do estado e pela prefeitura de Campo Grande.

Entre as frutas mais procuradas nesta época do ano na Ceasa/MS, o abacaxi Havaí se destaca com a maior queda nos preços no atacado (-17,95%). A caixa com 12 unidades da fruta pode ser encontrada por até R$ 70 nas centrais. Já o limão apresentou uma redução de 15%.

Também tiveram queda o morango (-1,58%), a uva (-1,75%), o maracujá (-8,84%) e o melão (-6,62%). A caixa de morango com 4 bandejas, por exemplo, varia entre R$ 23 e R$ 30 na Ceasa.

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Ameixas vendidas na Ceasa/MS. (Foto: Divulgação)

Outra queridinha do Natal é a melancia, que está 4,26% mais barata. O quilo, que custava R$ 1,90, agora é encontrado por R$ 1,60 na Ceasa.

Aberta ao público

Principal ponto de distribuição de frutas, verduras e legumes para as empresas da capital e até do interior, a Ceasa também atende o público em geral e não apenas aos comerciantes.

Qualquer consumidor pode visitar a instituição, acessar os boxes, comparar preços e escolher as frutas. A maioria é vendida em caixas fechadas a preços de atacado, e o pagamento deve ser feito via Pix, no dinheiro ou no débito.

Com preços estáveis, a tendência é que o movimento aumente exponencialmente a partir do dia 15 de dezembro, conforme explica o diretor de Abastecimento e Mercado da instituição, Fernando Begena.

“Ter um preço competitivo sempre foi uma das marcas da Ceasa/MS, o que atrai tanto os comerciantes quanto o consumidor final. Nossa expectativa para este ano é de um aumento no movimento, variando entre 10% e 20%”.

Fernando Begena, diretor de Abastecimento e Mercado da Ceasa/MS.

O período também traz otimismo para os comerciantes, uma vez que os preços tendem a subir moderadamente com a proximidade do Natal.

“O preço deve subir, mas acredito que não será muito. Tudo depende da oferta e da procura,” explica José Andrade, vendedor de uma das empresas que ofertam frutas na Ceasa.

A estabilidade dos preços depende da lei da oferta e da procura, comenta Ademir Zanotto, outro comerciante das centrais.

“Se houver sobra de produtos, o preço tende a baixar. Geralmente, consigo manter os mesmos preços ou até reduzi-los, tudo depende de como estará o mercado”, afirma.

Entre as frutas mais procuradas neste período na Ceasa, também estão:

  • Pêssego nacional: R$ 88/cx com 6 kg
  • Ameixa nacional: R$ 200/cx com 6 kg
  • Ameixa internacional: R$ 220/cx com 9 kg
  • Nectarina: R$ 100/cx com 6 kg

Também é gigantesca a oferta de verduras e legumes que brilham nas principais receitas das festas de fim de ano, vindos direto do campo.

Otimismo do setor

Além dos gastos com a ceia, o comércio em geral está otimista com o movimento de fim de ano, ainda conforme a pesquisa da Fecomércio-MS. As festas de fim de ano, Natal e Ano Novo, devem movimentar R$ 1,27 bilhão no estado.

Esse valor inclui R$ 837 milhões relacionados ao Natal – sendo R$ 414,8 milhões para presentes e R$ 422,6 milhões para comemorações – e R$ 434 milhões no Ano Novo. Só em Campo Grande, o Natal deve movimentar R$ 189.311.213, um aumento de 33% se comparado ao mesmo período do ano passado (R$ 141.702.821).





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