O terceiro episódio do Especial O Canto Delas irá mostrar no domingo (4), na TV Morena, mais três vozes que encantam Mato Grosso do Sul. São elas: Dany Cristinne, Beca Rodrigues e Ariadne. Conheça mais as histórias das jovens cantoras.
Dany Cristinne
A cantora nasceu no Rio de Janeiro, mas há 15 anos mora em Campo Grande. Como muitas artistas, a música está presente em sua vida desde que “se entende por gente”.
“Quando eu era criança eu sempre cantava Sandy e Junior, Xuxa e meu pai sempre cantava pra eu dormir. Além disso, sempre tive muita influência musical na família: meus pais e minha avó sempre gostaram muito de escutar CD”.
Desde pequena, Dany esbanjava talento ao se apresentar para a família em datas comemorativas. Será que um dos motivos é um presente especial antes de vir ao mundo?
“Um fato curioso é um vídeo que meu pai fez quando eu estava na barriga da minha mãe. Nesse vídeo ele dedica um CD da Céline Dion pra mim e ele diz: ‘Esse presente é pra você, caso você se interesse por música quando nascer’. E hoje, não só me interesso com música, como realizei meu sonho de criança que é ser cantora! Meus pais me inspiram muito! Sempre me apoiaram em todos os meus sonhos e sempre disseram que ia dar certo e continuam me incentivando em tudo! Não medem esforços pra estar sempre presente”.
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Para Danny de hoje, aos 25 anos, estar ao lado de outras cantoras no Especial O Canto Delas é emocionante.
“Foi uma notícia incrível, ainda mais por se tratar da representatividade feminina no nosso estado. Vi como uma oportunidade de mostrar o meu trabalho como artista pop além de conhecer mulheres incríveis”.
Beca Rodrigues
Assim como Dany Cristinne, Beca também nasceu em outro estado, São Paulo, porém, foi criada no Rio de Janeiro. Referências musicais é o que não faltam para a cantora de 25 anos.
“A música entrou na minha vida bem pequena mesmo. Eu cantava na igreja, adorava ver o pessoal tocando e cantando e eu achava aquilo muito bom. Não só a música, mas como a arte em si, a dança. Eu vim de uma comunidade, então estava bem presente algumas partes da arte ali. Sempre fui muito vidrada nisso”.
Com os avós sempre cantando na igreja, o pai em grupo de pagode, flashback nos sons de casa, além de Michael Jackson, Madonna, forró, tudo isso só inspira Beca.
“Minha mãe é nordestina então tinha vários ritmos dentro de casa presentes, até mesmo o rock, que é um dos gêneros que admiro muito e gosto de paixão (…) Eu pego bastante referências, tanto de fora quanto do Brasil em si. Atualmente tenho esse olhar também voltado para Marina Senna, que traz essa sensualidade da mulher misturada com a voz ali, a potência que ela traz pra gente, fora outros ritmos também”.
Participar o especial impressionou e surpreendeu a jovem cantora, que admira muito Jerry Espíndola, o criador do O Canto Delas.
“É uma inspiração pra mim. Eu tenho várias inspirações atualmente, principalmente os artistas aqui do Mato Grosso do Sul, e o Jerry está disparado nessa lista, porque é um cara que eu olho e falo: ‘Nossa! Que artista incrível! E ter participado desse festival, como uma das atrações, também foi uma realização. É uma coisa bem diferente pra gente, ter esse olhar à vontade. Somos uma banda só com mulheres, mulheres da comunidade LGBTQIAPN+. Vai ficar marcado no nosso coração”.
Ariadne
Fechando o trio especial do terceiro episódio do programa, Ariadne! A cantora de 32 anos nasceu no Rio de Janeiro e cresceu na capital de Mato Grosso do Sul. A família, praticamente de todos os cantos brasileiros, só engrandece seu espírito musical.
“Sempre tive muito acesso à música, muitos estilos musicais diferentes na minha casa. Venho de uma família carioca, pai gaúcho, avó paraibana, avô amazonense, então imagina, muita referência mesmo, de todos os estilos possíveis”.
Em casa, a música era prioridade, muito mais do que a televisão. Porém, seguir profissionalmente no canto era quase improvável para a artista.
“Era algo inalcançável para mim. Sou formada em Artes Plásticas, atriz desde os 12 anos, então sempre transitei nessas duas linguagens, e a música ficava ali num lugar muito sublime e platônico. Em 2015, participei de um festival aqui na cidade, com músicas autorais. Cheguei até a final e o feedback dos jurados foi muito importante pra mim, mas mesmo assim parei de tocar e só fui retornar em 2019”.
O quatro anos de pausa na música a levou para Nova Zelândia. De lá, Ariadne voltou para o Rio de Janeiro. Em 2018, decidiu seguir para São Paulo para gravar um EP. Chegou a se apresentar, e em 2020 retornou para Campo Grande. “Em 2021 retornei aos palcos e de lá pra cá não parei”.
Quando fala sobre inspiração, a cantora confessa que é muito difícil elencar pessoas, mas as mulheres que são 90% de sua família com certeza estão na lista.
“Tem apresentações que assisti que mudam a forma que eu vejo a arte, o meu núcleo familiar entra muito nessas inspirações; um livro chamado “pense como um artista” também me guia bastante; amigas que convivo, que me lembram o caminho quando eu esqueço; artistas independentes que fazem as coisas acontecerem sem incentivo algum. Todos os dias, de alguma forma, consigo me inspirar nas minúcias para continuar sendo artista”.
No Especial O Canto Delas, Ariadne define em três palavras: contemplada, valorizada e reconhecida.
O 3º episódio do Especial O Canto Delas será no domingo (4), após o Capital Moto Week. Confira spoiler: