Coreia do Sul busca diálogo com EUA após tarifas sobre aço de Trump


O presidente interino da Coreia do Sul, Choi Sang-mok, disse nesta terça-feira (11) que seu governo buscará conversas com a administração dos Estados Unidos sobre as tarifas de 25% impostas por Washington sobre as importações de aço e alumínio para refletir os interesses de suas empresas.

Os presidentes-executivos de 20 grandes conglomerados sul-coreanos planejam visitar os Estados Unidos em um futuro próximo, enquanto o governo também pretende discutir medidas de resposta com o Japão e a União Europeia, disse Choi.

O governo está fazendo um “esforço total” para construir laços estreitos com a administração do presidente dos EUA, Donald Trump, para proteger os interesses das empresas sul-coreanas, disse Choi.

Mais cedo na terça-feira, o ministro do Comércio da Coreia do Sul, Cheong In-kyo, disse que as tarifas de 25% de Trump, que devem entrar em vigor em março, reduziriam a demanda de aço dos EUA e corroeriam a lucratividade dos exportadores de aço.

Ele disse, no entanto, que as tarifas podem oferecer oportunidades para as empresas sul-coreanas encontrarem novos mercados de exportação.

A Coreia do Sul “considerará ativamente” se há espaço para negociação sobre as tarifas, disse Cheong, apesar da promessa de Trump na segunda-feira (10) de que as tarifas mais altas entrariam em vigor “sem exceções ou isenções”.

Cheong estava falando em uma reunião com funcionários de empresas siderúrgicas em Seul.

A Coreia do Sul é o quarto maior exportador de aço para os Estados Unidos, atrás do Canadá, México e Brasil no ano passado, de acordo com dados do American Iron and Steel Institute.



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