Covid é responsável por um a cada quatro óbitos por síndrome respiratória, aponta Saúde


A Covid-19 representa uma parcela de 25% das mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em 2024.

Segundo o Ministério da Saúde, apenas neste ano, de 112 mil hospitalizações por SRAG, foram constatados 7 mil óbitos, dos quais 25% foram pelo coronavírus. Neste cenário, a faixa etária mais afetada foi a das pessoas com 60 anos ou mais.

Cerca de 17 estados brasileiros apresentam tendência de alta nas síndromes respiratórias a longo prazo, de acordo com o relatório InfoGripe da Semana Epidemiológica 35, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Destes, pode-se citar Alagoas, Amapá, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e o Distrito Federal.

A pasta indica que qualquer pessoa que apresentar sintomas gripais, como febre, tosse, dor de garganta e/ou coriza, com ou sem falta de ar, deve procurar uma instituição de saúde para atendimento médico.

Ainda, com a onda de calor que atinge o Brasil, as queimadas, e a baixa umidade do ar, a população pode desenvolver problemas respiratórios, de acordo com o médico otorrinolaringologista Bruno Borges de Carvalho Barros, especialista pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia.

Vacinação

O Ministério da Saúde recomenda, também, a vacinação contra a Covid-19 para alguns grupos prioritários, sendo eles:

  • pessoas com 60 anos ou mais;
  • pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILPI e RI) e seus trabalhadores;
  • pessoas imunocomprometidas;
  • indígenas;
  • ribeirinhos;
  • quilombolas;
  • gestantes e puérperas;
  • trabalhadores da saúde;
  • pessoas com deficiência permanente;
  • pessoas com comorbidades;
  • pessoas privadas de liberdade (a partir de 18 anos);
  • funcionários do sistema de privação de liberdade;
  • adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas; e
  • pessoas em situação de rua.

Além disso, o imunizante é recomendado no calendário de rotina para crianças de seis meses a menores de cinco anos de idade. As pessoas entre cinco e 59 anos de idade, que não fazem parte dos grupos prioritários e nunca foram vacinadas, podem receber o esquema primário, que é composto por uma dose da vacina XBB.

O órgão também reforça a importância para a vacinação contra a influenza, que é orientada para pessoas acima de seis meses de idade.



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