Discussão familiar entre indígenas termina em morte e série de agressões


Uma pessoa morreu na Aldeia Estação Rondon, em Nova Marilândia, neste sábado (9). A Polícia Militar foi acionada para atender a ocorrências em uma fazenda e, posteriormente, na aldeia.

Por volta das 9h, a Polícia Militar foi acionada sob a denúncia de disparos de arma de fogo em uma fazenda local. A comunicante, que não teve o nome revelado, informou que os envolvidos eram todos indígenas da mesma família.

(Foto: Reprodução)

Kelve Zoromara, 32 anos, morreu no local. Um homem foi atingido na perna direita e por estilhaços no rosto. Outro homem foi baleado no braço esquerdo. A mulher sofreu lesões corporais e aparentes na região do pescoço.

Guarnições da PM de Santo Afonso, Arenápolis e Diamantino, além da Funai, foram acionadas para prestar apoio. A comunicante relatou que um suspeito havia efetuado diversos disparos contra três pessoas e fugido do local.

Ao chegarem à fazenda, os policiais encontraram um corpo no chão, aparentemente sem vida, e um homem ferido por disparos de arma de fogo.

Testemunha relata desespero

Uma testemunha, que presenciou toda a ação, relatou que um rapaz chegou em uma moto modelo Bros de cor laranja, armado, e começou a disparar contra três homens que estavam em uma caminhonete preta.

Após os disparos, dois homens ficaram feridos, enquanto o terceiro fugiu na caminhonete.

Após o ocorrido na fazenda, um indivíduo, irmão da vítima fatal, ao saber da morte do irmão, dirigiu-se à residência de sua irmã, onde arrombou portas e janelas.

Em seguida, ele e outros dois homens invadiram a casa, proferindo ameaças de morte contra a irmã, dizendo que iriam matá-la com as próprias mãos.

Agressões físicas e um estrangulamento foram registrados, causando asfixia e lesões corporais na vítima, que possui medida protetiva contra um dos agressores. As agressões só cessaram com a chegada de testemunhas.

Segundo informações apuradas, a motivação por trás de tanta violência seria uma rixa entre os agressores, motivada por questões de dinheiro e perturbação do sossego.

Uma mulher de 42 anos é suspeita de envolvimento nos crimes. Três homens, dois de 30 anos e um de 38 anos, também são apontados como suspeitos. Eles não tiveram a identidade divulgada pela polícia.



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