Líderes mundiais criticaram a decisão da Venezuela de expulsar equipes diplomáticas de Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai após acusações de fraude eleitoral nas eleições presidenciais.
Gabriel Boric, presidente do Chile, disse nesta terça-feira (30) que a medida demonstra “uma profunda intolerância à divergência, essencial numa democracia”.
Em publicação no X, Boric insistiu que a Venezuela deve publicar os registos da votação para demonstrar que os resultados são “transparentes e verificáveis por observadores não comprometidos com o atual governo”.
A vice-presidente chilena, Carolina Tohá, pontuou que a ação é “vergonhosa, incompreensível” e “preocupante”.
O governo do Uruguai também lamentou o caso nesta terça-feira e considerou que se trata de “uma medida injustificada e desproporcional que responde de forma intempestiva” à preocupação que a comunidade internacional tem levantado para exigir transparência das eleições.
Compartilhe: