Eleitor está tão calcificado que atentado contra Trump ficou em “2º plano“, diz professor

CNN Brasil


O professor de Relações Internacionais da ESPM, Leonardo Trevisan, em entrevista à CNN Brasil, avaliou o atual cenário político nos Estados Unidos, destacando como o atentado contra Donald Trump, ocorrido em 13 de julho, ficou em segundo plano na corrida eleitoral.

Segundo Trevisan, o eleitorado americano está tão “calcificado” em suas posições que nem mesmo um evento tão significativo como o atentado contra Trump foi capaz de alterar substancialmente o panorama eleitoral. “O atentado desapareceu do cenário. Em outras palavras, aquela atitude consolidada, aquele preenchimento absoluto, eu não vou nem usar a palavra consolidado, calcificado. Ele é mais forte do que um atentato”, afirmou o professor.

Impacto da substituição de Biden por Harris

Trevisan ressaltou a importância da substituição de Joe Biden por Kamala Harris na chapa democrata, descrevendo-a como um “fato novo” que “mudou completamente o espírito da campanha”. Ele observou que a convenção democrata focou em “vender esperança”, uma estratégia que parece estar surtindo efeito, especialmente entre os eleitores mais jovens.

O apoio da cantora pop Taylor Swift à campanha de Harris também foi mencionado como um fator significativo para mobilizar o eleitorado jovem. “Eleições são ganhas pelos jovens, isso em qualquer lugar do mundo desde a Grécia Antiga”, comentou Trevisan.

Cenário de empate técnico

Apesar do impulso dado pela campanha de Harris, Trevisan alertou para a possibilidade de um cenário semelhante ao de 2016, quando Hillary Clinton liderava as pesquisas, mas acabou perdendo a eleição. Ele destacou que a disputa está bastante acirrada, com estados-chave divididos entre os candidatos.

“Tenho uma sensação que está bastante empatada a campanha”, disse Trevisan, mencionando que em alguns estados do Rust Belt, Trump está à frente, enquanto em outros, como Arizona e Nevada, Harris lidera. O professor apontou a Geórgia como um possível estado decisivo, assim como foi em 2020.

A questão de gênero na eleição

Por fim, Trevisan chamou a atenção para o fator gênero na eleição. Citando uma pesquisa recente, ele revelou que Trump lidera entre os homens por 13 pontos, enquanto Harris tem uma vantagem expressiva de 38 pontos entre as mulheres. Considerando que as mulheres representam 53% do eleitorado americano, o professor concluiu que “a esperança existe, sim”, para uma vitória democrata.

Confira a entrevista na íntegra

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