As urnas foram abertas no Equador neste domingo (13) e eleitores votam para eleger o novo presidente do país no segundo turno das eleições.
É esperado que seja uma disputa presidencial acirrada entre o titular Daniel Noboa, que afirma precisar de mais tempo para combater as quadrilhas de traficantes e impulsionar a economia, e a esquerdista Luisa González, cuja eleição marcaria o retorno às políticas socialistas que governaram o país por uma década.
Assassinatos, contrabando de armas, roubo de combustível, extorsão e outros crimes cometidos por grupos criminosos locais aliados a cartéis mexicanos e à máfia albanesa dispararam nos últimos cinco anos.
Todos esses acontecimentos à medida que a economia lutava para se recuperar após a pandemia e o desemprego aumentava.
Noboa, que está na presidência há pouco mais de 16 meses, terminou o primeiro em fevereiro apenas 16.746 votos à frente do rival, e as pesquisas indicam que qualquer um dos dois pode vencer.
Ambos os candidatos, assim como o mentor de Luisa González, o ex-presidente Rafael Correa, pediram aos seus observadores que se previnam contra possíveis fraudes.
Cada um deles conta com mais de 45 mil observadores em locais de votação.