Israel continuará lutando até que seus objetivos de guerra sejam alcançados, declarou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em discurso televisionado nesta terça-feira (18).
O premiê usou a ocasião para alertar o Hamas: “Este é apenas o começo”, disse Netanyahu no quartel-general militar em Tel Aviv.
Ele descreveu os novos ataques de Israel em Gaza como um “retorno à batalha com força”, argumentando que a pressão militar é necessária para libertar os reféns restantes. O exército israelense continuará lutando contra o Hamas com força crescente, acrescentou.
“O ataque militar ao Hamas e a libertação de nossos reféns não são objetivos contraditórios – são objetivos interligados”, ressaltou.
O cessar-fogo em Gaza foi interrompido nesta terça-feira (18) de manhã (horário local).
Entenda o conflito na Faixa de Gaza
O governo de Israel e o Hamas concordaram com um cessar-fogo para a Faixa de Gaza e libertação gradual de reféns e prisioneiros palestinos. Saiba detalhes da negociação nesta matéria.
Israel realizou intensos ataques aéreos na Faixa de Gaza desde 2023, após o Hamas ter invadido o país e matado 1.200 pessoas, segundo contagens israelenses. Além disso, o grupo mantém dezenas de reféns.
O Hamas não reconhece Israel como um Estado e reivindica o território israelense para a Palestina.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu diversas vezes destruir as capacidades militares do Hamas e recuperar as pessoas detidas em Gaza.
Além da ofensiva aérea, o Exército de Israel faz incursões terrestres no território palestino. Isso fez com que grande parte da população de Gaza fosse deslocada.
A ONU e diversas instituições humanitárias alertaram para uma situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza, com falta de alimentos, medicamentos e disseminação de doenças.
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