A família aumentou? Durante o monitoramento de um bebê e uma mamãe tatu-canastra, biólogos do ICAS (Instituto de Conservação de Animais Silvestres) fizeram uma descoberta surpreendente, mais um indivíduo da espécie foi encontrado habitando a região.
O caso aconteceu no Parque Natural Municipal do Pombo, em Três Lagoas, a 31 km de Campo Grande, onde esses animais são monitorados.
O novo exemplar é um macho sendo avistado na toca onde estavam a mamãe e o bebê tatu. Agora, os biólogos estão investigando se ele é o pai ou se simplesmente aproveitou o buraco para descansar.
“Estamos tentando entender a dispersão dessa fêmea com o filhote e estamos procurando o buraco para onde ela pode ter levado o bebê. E agora temos mais um personagem para contar essa história. Ele será monitorado para sabermos para onde ele vai e o desfecho dessa história”, explica um dos biólogos do projeto.
Pedro Mathias, biólogo.
Os profissionais ainda querem saber se mamãe e filhote vão voltar para o local onde está o macho ou se oficializaram a mudança.
Tatu Canastra
A procriação do tatu-canastra ocorre apenas na América do Sul, incluindo os biomas: Pantanal, a Amazônia, o Cerrado e fragmentos da Mata Atlântica no Brasil. Gigante, ele pode chegar a um metro e meio de comprimento e pesar até 60 kg.
A toca, para comportar todo esse volume, precisa ser também gigantesca e medem até 5 metros. Inavitos, estes locais servem de morada para outros animais, por isso ele é conhecido também como engenheiro do ecossistema.
A espécie está em risco de extinção devido às queimadas e à caça.