Empresário ligado ao PCC que fraudava licitações públicas é preso na Bahia

CNN Brasil


A Polícia Militar da Bahia (PMBA) prendeu um homem denunciado pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) como líder de organização criminosa constituída para fraudar licitações em diversas cidades do estado paulista, na segunda-feira (27), em Arembepe, Bahia, após nove meses de investigações sobre o esquema.

O homem também foi denunciado pelo MPSP por integrar e promover o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o momento da prisão em flagrante ocorreu pelo crime de uso de documento falso, tática usada pelo criminoso para se ocultar e frustrar o cumprimento de três mandatos de prisão preventiva desde abril de 2024, quando fugiu das buscas.

A prisão é uma continuidade da Operação Munditia, deflagrada em conjunto pelo MPSP e pela Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP), que apura fraudes em licitações de prefeituras e câmaras de diversas cidades do estado, com imputado conluio de empresas, corrupção de agentes públicos e falsidades.

A operação visava desarticular um grupo criminoso, ligado ao PCC. As equipes cumpriram mandados de busca e apreensão em 42 endereços e 15 mandados de prisão temporária, em 2024. Três destes mandatos eram em nome de vereadores de cidades do Alto Tietê e litoral.

“Segundo a investigação, empresas atuavam de forma recorrente para frustrar a competição nos processos de contratação de mão de obra terceirizada no Estado, notadamente em diversas prefeituras e Câmaras Municipais. Guarulhos, São Paulo, Ferraz de Vasconcelos, Cubatão, Arujá, Santa Isabel, Poá, Jaguariúna, Guarujá, Sorocaba, Buri, Itatiba e outros municípios têm contratos sob análise”, afirmou o Ministério Público em nota.

Segundo as investigações do MPSP, as empresas do grupo criminoso simulavam concorrência com outras pessoas jurídicas, que integravam ou eram parceiras do mesmo grupo, para obter contratos públicos, como os de mão de obra para limpeza e postos de fiscalização e controle, ligados a serviços de facilities. Nos últimos cinco anos, o grupo firmou contratos que chegam a R$ 200 milhões.



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